A adição de bactérias produtoras de riboflavina (ou vitamina B2) ao iogurte convencional pode aumentar seu valor nutricional e reduzir os custos da fortificação convencional, sugere um estudo argentino-holandês.
"O uso de cepas produtoras de riboflavina na produção de lácteos, como leite fermentado, iogurtes e queijos, é possível e economicamente atrativo, porque reduz os custos envolvidos durante uma fortificação convencional com vitaminas e satisfaz a demanda dos consumidores por alimentos mais saudáveis", explicou o autor da pesquisa, Jean Guy LeBlanc ao jornal Nutrition.
A pesquisa foi feita em colaboração entre o Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas e Universidade Nacional de Tucuman, na Argentina, e a NIZO Food Research e Campina Innovation, na Holanda.
Os resultados da pesquisa mostraram claramente que o uso de cepas de bactérias que produzem riboflavina como uma cultura auxiliar na fermentação de iogurtes aumentou o teor desta vitamina no produto final, com biodisponibilidade similar à da vitamina comercialmente disponível. Dessa desta forma, o valor nutricional do iogurte aumenta, sem a necessidade de gastar muito para fortificar o produto com vitamina B2.
Os produtos lácteos enriquecidos com vitamina B2 através deste método ainda são protótipos, e ainda não foi divulgado se as empresas estão desenvolvendo esses produtos para comercialização.
A reportagem é de Stephen Daniells para o site Foodproductiondaily.com.
Bactérias produtoras de vitaminas podem baixar custo de produção de lácteos
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