Avipal afirma: leite UHT suspenso pelo Mapa é da Calu

Notícia da Folha de S. Paulo informou que em relação à suspensão das vendas de leite longa vida integral da unidade da Avipal em Itumbiara (GO) pelo Ministério da Agricultura, a empresa garantiu que o produto é da marca Calu, produzido pela CCL (Cooperativa Central de Laticínios do Estado de São Paulo) e estocados na unidade. A fábrica, segundo a empresa, foi comprada pela Avipal em 5 de outubro.

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Notícia da Folha de S. Paulo informou que em relação à suspensão das vendas de leite longa vida integral da unidade da Avipal em Itumbiara (GO) pelo Ministério da Agricultura, a empresa garantiu que o produto é da marca Calu, produzido pela CCL (Cooperativa Central de Laticínios do Estado de São Paulo) e estocados na unidade. A fábrica, segundo a empresa, foi comprada pela Avipal em 5 de outubro.

A Calu informou que houve erro da Avipal no processamento ou envasamento do produto ou do Ministério na análise.

Além da Avipal, o Ministério suspendeu na última semana as vendas de leite longa vida integral de duas unidades da Parmalat - que em seguida foram liberada pelo Ministério, que confirmou a qualidade do produto - da Coopervale, em Uberaba (MG) e a Casmil, em Passos (MG).

A Coopervale não se pronunciou a respeito do caso e a Casmil alega que não produz longa vida há mais de um ano. Segundo o ministério, a suspensão ocorreu porque a empresa possui registro no órgão para produzir esse tipo de leite.
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Gilberto Robles De Cesero
GILBERTO ROBLES DE CESERO

OUTRO - MINAS GERAIS - EMPRESÁRIO

EM 09/11/2007

Talvez essa seja uma das grandes desvantagens da terceirização. A dependência de outra empresa para a execução de um processo de importância vital para a elaboração do produto que se deseja disponibilizar no mercado, requer parcerias com empresas que realmente tenham condições de exercer todo o tipo de controle, seja ele na matéria-prima recebida, ou seja ele no processamento da mesma em suas plantas, condições de armazenamento e até a entrega ao seu destino final, o consumidor.

É de se causar muita supresa o fato de somente agora a empresa processadora se manifestar em desfavor de seu cliente (CALU), pois acredita-se que uma empresa processadora deve, no mínimo, conhecer o tipo de matéria-prima que passa em seu processo, se não for pelo controle de qualidade próprio da empresa, que deveria existir, que seja pelo serviço de inspeção federal, que também deveria estar atuando proativamente.

É de se lamentar o fato de vermos a CALU ter a sua marca arranhada em todo esse episódio, principalmente pelo trabalho sério, honesto e digno de todo o respeito que sempre desenvolveu em nossa região. O reconhecimento desses valores por parte do público consumidor de produtos CALU é uma grande realidade regional que fará da mesma capaz de vencer essa fase.

Talvez seja ainda um grande aprendizado para que a empresa possa se mobilizar e buscar recursos com o intuito de deter a tecnologia para o processamento total de toda a sua linha de produtos.
Qual a sua dúvida hoje?