Em março, a produção total de leite na Austrália registrou uma queda de 5,1% em comparação ao mês anterior, segundo dados do <i>Dairy Australia</i>. O total da produção deste mês somou 635,20 milhões de litros. Em comparação à produção de março de 2007 - 654,20 milhões de litros -, a produção apresentou queda de 2,9%. No acumulado do período de julho de 2007 a março de 2008, a produção apresenta queda de 5,6% em relação a igual período do ano anterior, somando 7.410,5 milhões de litros.
Em março, a produção total de leite na Austrália registrou uma queda de 5,1% em comparação ao mês anterior, segundo dados do Dairy Australia. O total da produção deste mês somou 635,20 milhões de litros. Em comparação à produção de março de 2007 - 654,20 milhões de litros -, a produção apresentou queda de 2,9%. No acumulado do período de julho de 2007 a março de 2008, a produção apresenta queda de 5,6% em relação a igual período do ano anterior, somando 7.410,5 milhões de litros.
Gráfico 1: Evolução da produção de leite na Austrália.
A principal região produtora do país, a província de Victoria, apresentou redução de 9,01% na sua produção, em relação ao mês anterior, somando 396,7 milhões de litros, mas manteve-se estável em relação a março de 2007.
A produção australiana de leite em pó integral (WMP) apresentou alta expressiva de 102,3%, comparada ao mesmo período do ano anterior, somando 7.446,7 toneladas. A produção de leite em pó desnatado (SMP) recuou 38,5% em relação a fevereiro de 2007, somando 6.824,8 toneladas. Provavelmente, essa alteração reflete os distintos momentos do mercado para esses dois produtos. Enquanto o leite em pó integral apresenta relativa escassez no mercado internacional, fruto de menor produção em países como a Argentina, o leite em pó desnatado, com preços que caíram bem mais do que o WMP em relação aos picos de 2007, sofre a influência de excedentes no mercado norte-americano.
Gráfico 2. Produção australiana de leite em pó integral (WMP) e leite em pó desnatado (SMP).
Equipe MilkPoint
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JOSÉ AVILMAR LINO DA SILVA
BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 02/06/2008
Parabéns pela clareza da reportagem. O que temos visto em praticamente todas as reportagens sobre produção de leite e derivados, em países grandes exportadores (Austrália, Nova Zelândia, União Européia e EUA), é que a produção tem diminuído e/ou que o disponivel para exportação tem reduzido.
Por outro lado, o consumo mundial de tais alimentos tem aumentado. Além disso o custo de produção do leite para o produtor brasileiro tem subido absurdamente, devido aos preços dos insumos (adubo, concentrado, soja, milho, caroço de algodão, polpa citrica, etc). O que não entendo, diante destes cenários mundiais e brasileiros, é o fato de laticinios brasileiros de grande porte, com capacidade de exportar o excedente do mercado interno, teimarem em reduzir o valor pago ao produtor brasileiro, inviabilizando a produção de leite em nosso país.
Será que não conseguem ou não querem enxergar que este talvez seja o melhor momento para conseguir expandir e consolidar no mercado internacional de lácteos? Será que estão precisando "fazer caixa" para pagar o tão prometido "décimo terceiro" como alguns latícinios têm feito ultimamente com o único objetivo de tornar seus fornecedores pobres reféns (pois pagam menos que os concorrentes durante quase todo o ano e no final do ano dizem que estão distribuindo o resultado). Se fizerem a conta, talvez o valor médio recebido durante todo o ano é menor que o pago pelos laticinos concorrentes que não pagam o tal décimo terceiro. Ou será que estão sofrendo "pressões de órgãos governamentais" para baixar o preço pago ao produtor, levando a queda do preço para o consumidor interno e assim diminuir os índices inflacionários? Se for isso, mais uma vez, nós produtores, vamos pagar a conta.
Nossos representantes (Sindicatos, CNA, deputados, etc) precisam pressionar estes laticínos que pregam baixa aos valores pagos aos produtores durante a entressafa, não só brasileira, mas ao que parece ser mundial, pois parece não existir motivo para que isso aconteça neste momento.
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