Aurora transforma unidade de sucos em leite

A Coopercentral Aurora (Aurora Alimentos) está implantando uma indústria de processamento de leite em Pinhalzinho, no oeste de Santa Catarina. A previsão é que a planta entre em operação no último trimestre para industrializar 700 mil litros de leite por dia.

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A Coopercentral Aurora (Aurora Alimentos) está implantando uma indústria de processamento de leite em Pinhalzinho, no oeste de Santa Catarina. A previsão é que a planta entre em operação no último trimestre para industrializar 700 mil litros de leite por dia. Nessa primeira fase, o empreendimento absorverá R$ 20 milhões, mas o desembolso pode chegar a R$ 50 milhões, em dois anos, quando o volume de matéria-prima atingir 1 milhão de litros/dia, de acordo com o presidente Mário Lanznaster.

Na verdade, a empresa está transformando uma indústria de sucos concentrados de Pinhalzinho em uma fábrica de lácteos. A opção pelo leite deve-se à grande oferta de matéria-prima: a bacia leiteira formada pela área de atuação da Aurora gera 3,5 milhões de litros por dia, 25% dos quais são produzidos dentro do sistema cooperativista. A futura indústria será alimentada por 14.400 produtores associados a um grupo de 11 cooperativas filiadas à Aurora: Cooperalfa, CooperA1, Copérdia, Coperio, CooperAuriverde, CooperItaipu, Cotrisal, Colacer, Coopervil, Camisc e Cotrel.

Para executar esse projeto, a quantidade de matéria-prima processada em 2007 crescerá para 196 milhões de litros/ano, o que significa uma expansão de 65% em relação a 2006.

Segundo Lanznaster as máquinas e equipamentos representam 90% dos investimentos e já foram encomendadas. Será aproveitada a estrutura existente como as áreas de concentração, câmara fria, silos de estocagem, frio, vapor, etc.

O volume inicial de matéria-prima será destinado à leite longa vida (UHT) e queijos. Na fase seguinte atingirá o mix completo de produtos da linha Aurolat, formado por uma linha completa de queijos, leite longa vida, leite em pó e subprodutos (creme de leite, bebidas lácteas, soro em pó etc.). As ampliações já estão programadas para absorver todo o crescimento da bacia leiteira das cooperativas que deve chegar a 2 milhões de litros/dia nos próximos cinco anos.

A receita bruta inicial da unidade de lácteos está projetada em R$ 23,5 milhões ao mês, segundo o gerente de lácteos Nereu Selli.

As informações são da MB Comunicação.
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JACKSON LEANDRO SANTORE
JACKSON LEANDRO SANTORE

DESCANSO - SANTA CATARINA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 17/03/2007

Uma grande jogada estratégica,

A transformação desta unidade que com alto investimento somente era utilizada durante uma época do ano devido à falta de matéria-prima para industrialização, é uma alternativa estratégica. Essa unidade irá desenvolver a bacia leiteira e aquecer o mercado de lácteos principalmente na região Oeste de Santa Catarina.

Sem dúvida é um incentivo a mais para o produtor otimizar seus recursos disponíveis e melhorar sua capacidade produtiva.

Espero que o aumento da demanda não influencie na qualidade do leite produzido, e sim, seja um impulso para objetivar a qualidade e a lucratividade, tanto do produtor como da empresa.
Fausto Luiz Nolasco Araujo
FAUSTO LUIZ NOLASCO ARAUJO

SÃO LUÍS DE MONTES BELOS - GOIÁS - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA LATICÍNIOS

EM 13/03/2007

Boa tarde.

É com grande expectativa que leio esta notícia animadora, cada vez que vejo crescer o interesse por empresas empreendedoras no segmento lácteo.
Só espero que esta vontade se transforme em realização profissional para muitos.

Existem pessoas capacitadas, técnicos em laticínios tendo que dividir e até perder mesmo seu posto de trabalho por tamanho descaso de empresas em não sentirem a necessidade de ter um responsável técnico em seu quadro de funcionários.

Mas o melhor já aconteceu, agora é batalhar a vaga e mostrar do que nós somos capazes.
Qual a sua dúvida hoje?