CNA aposta que Ásia continuará sendo importante parceira; lácteos entre as prioridades de exportação

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) avalia que a Ásia continuará como "um importante parceiro do agronegócio brasileiro" em 2020, com aumento de exportações e inclusão de novos produtos na pauta de comércio, como frutas, lácteos, produtos apícolas, cafés especiais e pescados. Dos principais destinos de exportação do setor em 2019, três são asiáticos - China, Japão e Irã - e os outros são Estados Unidos e União Europeia. Esses cinco mercados responderam por 63% das vendas externas do setor.

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A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) avalia que a Ásia continuará como “um importante parceiro do agronegócio brasileiro” em 2020, com aumento de exportações e inclusão de novos produtos na pauta de comércio, como frutas, lácteos, produtos apícolas, cafés especiais e pescados. Dos principais destinos de exportação do setor em 2019, três são asiáticos – China, Japão e Irã – e os outros são Estados Unidos e União Europeia. Esses cinco mercados responderam por 63% das vendas externas do setor.

O maior aumento observado foi para o Japão. De janeiro e outubro de 2019, o país importou do Brasil US$ 913,9 milhões a mais do que no mesmo período de 2018.

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Outro destaque é a China, principal importador de carnes de frango, bovina e suína do Brasil. O país asiático enfrentou problemas de abastecimento, com a peste suína africana, e foi obrigado a importar proteínas animais de vários outras nações, principalmente do Brasil.

Com o aumento da demanda, os preços da arroba bovina tiveram um pico em novembro no Brasil, chegando ao recorde de R$ 230 em São Paulo. Além da demanda externa, a alta é atribuída à estiagem prolongada, que reduziu a oferta de pasto nas propriedades, e à recuperação do consumo doméstico.

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Em 2019, a soja em grão liderou o ranking das exportações brasileiras, com US$ 23,2 bilhões em vendas. Em seguida vieram celulose (US$ 6,56 bilhões), milho (US$ 5,92 bilhões), carne de frango in natura (US$ 5,5 bilhões), e carne bovina in natura (US$ 4,98 bilhões).

Internacionalização

A CNA intensifica a atuação internacional com escritórios na China, já em funcionamento em Xangai, e em Cingapura, na busca pela ampliação de mais espaço no continente asiático para os produtos do agronegócio brasileiro. Entre as cadeias produtivas consideradas prioritárias estão: aquicultura, mel, lácteos, café, frutas, flores e hortaliças.

Também está prevista a abertura de quatro escritórios de promoção comercial do agronegócio brasileiro na Rede Agropecuária de Comércio Exterior (Interagro), que vão atuar em parceria com as representações da CNA na Ásia. A iniciativa é uma parceria com a Apex-Brasil para inserir cada vez mais produtores rurais no processo de exportação.

As informações são do Estadão.

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