A Arla Finlândia foi a primeira a tornar a sua cadeia de produção leiteira (da fazenda aos lácteos nas prateleiras) aberta ao público, por meio da tecnologia blockchain. Os dados salvos na fazenda leiteira, durante a coleta e processamento de leite são automaticamente transferidos para a Arla Milkchain, onde podem ser vistos por qualquer pessoa.
A gerente de marca e categoria da Arla, Sanna Heikfolk disse que o desenvolvimento é devido às demandas dos consumidores. “As pessoas querem que seus alimentos sejam produzidos de maneira responsável e transparente. O objetivo da Arla é promover a transparência na produção de lácteos”, explicou Heikfolk. Os consumidores podem aprender sobre a jornada de seu leite, verificando a data na embalagem e olhando no calendário da Arla Milkchain, no site da Arla.
O serviço fornece informações sobre os diferentes estágios de produção do leite, como quantas vacas foram ordenhadas, se algum bezerro nasceu na fazenda e quais funcionários estavam trabalhando no momento. Ele mostra quando o leite foi retirado da fazenda, quando o leite chegou ao laticínio e muito mais. A maioria dos dados é salva automaticamente, portanto, coletá-los não exige trabalho adicional na cadeia de produção de leite.
A matéria-prima para o leite orgânico - de propriedade única - vem da fazenda Tikka em Kurikka, na Finlândia. Tuomo Mäkinen, empresário agrícola da fazenda disse que é muito importante entender as origens e a jornada dos produtos, para que seja construída uma confiança por parte dos consumidores. “É natural que as pessoas queiram saber quem trabalhou em seu produto e como as coisas na fazenda foram nesse dia”. O leite orgânico é embalado na cooperativa de lácteos Hämeenlinnan Osuusmeijeri, da Arla Finland.
As informações são do Dairy Reporter, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.