A Argentina recorreu à Organização Mundial do Comércio (OMC) pela medida de salvaguarda provisória fixada pelo Chile há um mês contra a entrada de determinados produtos lácteos oriundos do país. O Governo considera em sua reclamação que esta medida é discriminatória, já que só se aplica às importações argentinas.
Segundo reportagem do site Agritotal, as autoridades argentinas acreditam que a disposição é incompatível com as obrigações do Chile em virtude das disposições do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (GATT) de 1994 e do Acordo sobre Salvaguardas. As tarifas que foram impostas provisoriamente são de 23% às importações de leite em pó, leite fluido e queijo gouda.
A Argentina é o principal fornecedor de lácteos ao Chile, mas a entrada desses produtos está sofrendo cada vez mais resistência dos produtores agrupados na Federação Nacional dos Produtores de Leite do Chile (Fedeleche), que reclamaram uma salvaguarda de 31,5% em agosto, após denunciarem perdas de quase US$ 50 milhões devido às flutuações de preços no país.
O próximo passo agora é que a OMC peça explicações ao Chile e as exponha aos delegados argentinos em Genebra, sede do órgão. Mais adiante, o país poderá reclamar a convocação de um tribunal onde cada um exporia suas razões.
Argentina recorre à OMC contra salvaguardas chilenas
A Argentina recorreu à Organização Mundial do Comércio (OMC) pela medida de salvaguarda provisória fixada pelo Chile há um mês contra a entrada de determinados produtos lácteos oriundos do país. O Governo considera em sua reclamação que esta medida é discriminatória, já que só se aplica às importações argentinas.
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