Argentina: preços altos devido à escassez de leite
Em função das inundações em importantes regiões produtoras de leite na Argentina, como a Província de Santa Fé, houve uma escassez de lácteos constante nas gôndolas do país. Como conseqüência, os preços dispararam, segundo informou o site <i>Infobae</i>.
Publicado por: MilkPoint
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Após os preços dos produtores que não são controlados pelo Governo terem subido até 30% na segunda quinzena de abril, a mesma tendência ocorreu na primeira quinzena de maio. Isso se deve à falta de leite nas prateleiras dos supermercados e armazéns da Capital e da Grande Buenos Aires e ao aumento paulatino dos preços das segundas marcas.
Segundo um estudo do Centro de Educação ao Consumidor (CEC), em cinco supermercados de primeira linha faltam 63% dos produtos lácteos que normalmente são oferecidos. As marcas próprias (77%), as segundas marcas (71%) e as primeiras (42%) são as que estão entre as que estão em falta nos supermercados, nesta ordem.
As queixas dos consumidores são de que, na maioria dos casos, somente se pode comprar as marcas mais caras do mercado, o que impacta diretamente no bolso das pessoas com menos recursos. Um exemplo é a escassez de leite de saquinho, que acaba sendo substituído pelo longa vida, embalado em caixa e mais caro.
De acordo com notícia publicada no site Lechería Latina, depois de quatro meses de queda contínua, a produção de leite começou a se recuperar levemente na primeira metade deste mês. Segundo fontes oficiais e privadas, isso permitirá uma normalização nas próximas semanas da entrega de lácteos na cadeia comercial, que segue em falta.
Segundo o coordenador de política leiteira Juan José Linari, nos primeiros quinze dias deste mês a produção de leite aumentou de 3 a 5% em relação a abril.
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