O Ministério da Economia informou nessa semana que fará alterações no projeto de lei enviado ao Congresso: está previsto que a exportação de todos os produtos lácteos terá tarifa zero, como proposto para quase vinte atividades ligadas às economias regionais.
Essa questão foi levantada hoje por Juan Pazos, Secretário de Coordenação do Ministério da Economia da Nação, juntamente com Fernando Vilella, da Secretaria de Bioeconomia, para líderes da Mesa de Enlace Agropecuário e várias câmaras de negócios do setor agroindustrial.
Como Vilella explicou por meio de suas redes sociais: "depois de um intenso trabalho com o Ministério da Economia - disse Vilella por meio de suas contas em redes sociais -, a partir da Secretaria (de Bioeconomia) estamos buscando um caminho alternativo para a decisão comunicada na semana passada" de aumentar todas as retenções para 15%.
O funcionário acrescentou que agora "vamos comunicar uma diferença no projeto que será levado ao Congresso, onde a taxa de subprodutos da soja (farinha e óleo) é elevada de 31 para 33% e que compensa parcialmente o custo que teria que reduzir a zero setores como: oliva, arroz, couros bovinos, laticínios, frutas, exceto limão, horticultura, feijão, batata, alho, grão de bico, ervilha, lentilha, mel, açúcar, erva-mate, chá, equinos e lã."
A alíquota de imposto para o setor vinícola também será reduzida para 8%, e a situação dos complexos de produção como suínos, pesca, milho e milho pisingallo será revisada.
A queda nessas receitas, conforme explicou Vilella, será compensada pelo aumento da alíquota de imposto de 31 para 33% para os subprodutos da soja, como farinha e óleo. Enquanto isso, o restante do complexo de cereais e girassol pagará 15% de taxas de exportação.
As informações são do Infortambo, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint.