O presidente da União de Produtores de Leite da Argentina, Guillermo Draletti, afirmou que em um mês o abastecimento de leite se normalizaria. Ele advertiu que a Argentina é um "fornecedor não confiável" no mundo.
Draletti destacou que a soma de vários fatores durante o ano desencadeou a crise no país. "Começando pelas altas exportações no começo do ano, passando por chuvas muito fortes no começo do inverno, um aumento no consumo, somado à crise energética, resultaram em uma crise láctea nunca vista", disse ao site Infobae.com.
Ele disse que em muitos supermercados "estão racionando a entrega de leite, especialmente dos produtos embalados em saquinhos. É muito mais barato o saquinho, cerca de 1,60 pesos (US$ 0,51/l) contra 2,10 pesos (US$ 0,67) do leite em caixinha".
Draletti acredita que não há possibilidade de sair rápido desta situação de mercado, mas a produção argentina começa a aumentar a partir de agosto, o que poderia normalizar o mercado.
Por outro lado, a matéria-prima também está em falta, chegando-se a pagar de 60 a 80 centavos de peso (US$ 0,1935 a US$ 0,2581) por litro na fazenda, apesar das exportações ter caído bastante. "Passamos a ser fornecedores não confiáveis, estamos desaparecendo do mundo, quando antes exportávamos 30% da produção".
Em 12/07/07 - 1 Peso Argentino = US$ 0,32265
3,09937 Peso Argentino = US$ 1 (Fonte: Oanda.com)
Argentina: falta de leite segue até agosto
O presidente da União de Produtores de Leite da Argentina, Guillermo Draletti, afirmou que em um mês o abastecimento de leite se normalizaria. Ele advertiu que a Argentina é um "fornecedor não confiável" no mundo.
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