Argentina exporta 65% em junho versus janeiro

Segundo dados da Senasa (Servicio Nacional de Sanidad y Calidad Agroalimentaria), a Argentina exportou em junho 16,3 mil toneladas em lácteos, incluindo leite fluido, leite em pó, queijos e outros derivados, o que representa uma queda de 65% frente ao volume exportado em janeiro deste ano (47,3 mil toneladas). Em relação ao mesmo mês do ano passado, houve uma queda de 4,4%.

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Segundo dados da Senasa (Servicio Nacional de Sanidad y Calidad Agroalimentaria), a Argentina exportou em junho 16,3 mil toneladas em lácteos, incluindo leite fluido, leite em pó, queijos e outros derivados, o que representa uma queda de 65% frente ao volume exportado em janeiro deste ano (47,3 mil toneladas). Em relação ao mesmo mês do ano passado, houve uma queda de 4,4%.

Em valor, as exportações totalizaram US$ 44,3 milhões, o que representou 8,8% de aumento em relação a junho de 2006.

No total do primeiro semestre, as vendas externas da Argentina somaram 158,2 mil toneladas e US$ 387,6 milhões, representando um aumento de 0,7% e 7,4% em volume e valor, respectivamente.

As vendas argentinas de leites em pó caíram 10,2% em volume no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano anterior, como pode ser visto no gráfico 2. Em junho, as exportações desses produtos somaram 6,5 mil toneladas, enquanto que em janeiro deste ano, foram exportadas 30,4 mil toneladas de leites em pó.

Gráfico 1. Exportações de lácteos (leites, queijos e outros) da Argentina em volume (em tonelada).

Figura 1

Gráfico 2. Exportações de leites em pó da Argentina em volume (em tonelada).

Figura 2

Segundo informações do site Campo en Accion, da Argentina, os principais fatores responsáveis pela redução foram os preços de corte para exportação e a queda da produção leiteira.

O Indec (Instituto Nacional de Estadística y Censos) apontou uma queda de produção de 8,4% no primeiro semestre do ano. Segundo o titular da Câmara de Produtores Leiteiros de Córdoba, Lorenzo Bruera, se em setembro o clima permanecer com frio e sem chuvas, a recuperação produção demorará para ocorrer. "O ano está muito difícil, a oferta forrageira é quase nula", advertiu.

O dirigente reconheceu que o preço do litro de leite que se paga hoje na Argentina pelas indústrias não é ruim, porém considerou que persiste o desânimo por falta de previsibilidade. Os valores médios que os produtores recebem são de 75 a 85 centavos de peso por litro (R$ 0,45 a R$ 0,51).

Ele disse ao jornal que os preços da terra também impactam na produção leiteira do país vizinho, visto que 40% da produção é feita em terras arrendadas.

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