O governo argentino decretou, ontem, situação de emergência agropecuária nas zonas castigadas pela seca, uma das mais graves da história do país vizinho. Segundo a presidente Cristina Kirchner, os produtores ficam isentos do pagamento de impostos durante um ano. Ao comunicar a decisão, ela apontou que a medida representa um esforço para todos os argentinos. "Não há outro setor que tenha esse benefício", frisou.
A ação era reivindicada por agricultores como forma de compensar as perdas provocadas pela morte de quase 1,8 milhão de cabeças de gado e pela devastação de mais de 50% das plantações de trigo e milho. No final da semana passada, lideranças de entidades agrícolas chegaram a ameçar o governo com novos protestos se nada fosse feito em favor dos proprietários rurais.
Dias depois de ter negado que o governo anunciaria o decreto de emergência, Cristina Kirchner foi além. Ontem, ela anunciou a eliminação da cobrança de autorizações de carga de quase 200 milhões de pesos/ano (57 milhões de dólares). "Queremos grande patriotismo e esforço porque o governo deixa de receber recursos", ponderou.
A crise do país e as alternativas de apoio ao setor deverão estar em pauta na próxima reunião do Grupo Farm, no dia 12 de fevereiro. "Não temos ação programada, mas acredito que é oportuno", apontou o presidente da Farsul, Carlos Sperotto.
As informações são do jornal Correio do Povo/RS, adaptadas pela Equipe AgriPoint.
Argentina decreta situação de emergência agropecuária
O governo argentino decretou, ontem, situação de emergência agropecuária nas zonas castigadas pela seca, uma das mais graves da história do país vizinho. Segundo a presidente Cristina Kirchner, os produtores ficam isentos do pagamento de impostos durante um ano. A ação era reivindicada por agricultores como forma de compensar as perdas provocadas pela morte de quase 1,8 milhão de cabeças de gado e pela devastação de mais de 50% das plantações de trigo e milho.
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MARCOS FRANCISCO PERES
MARÍLIA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE
EM 27/01/2009
Na Argentina, ajudar o produtor rural é patriotismo.
No artigo sobre a Australia, os produtores se unem e têm mais força que os frigoríficos.
No Brasil os produtores tem a fama de caloteiros, latifundiários improdutivos e destruidores do meio ambiente.
Nós produtores brasileiros somos tolos e somos como o gado que a gente cria, ou seja, não sabemos a força que temos e somos guiados pelos outros.
No artigo sobre a Australia, os produtores se unem e têm mais força que os frigoríficos.
No Brasil os produtores tem a fama de caloteiros, latifundiários improdutivos e destruidores do meio ambiente.
Nós produtores brasileiros somos tolos e somos como o gado que a gente cria, ou seja, não sabemos a força que temos e somos guiados pelos outros.