No total, as 15 principais indústrias captaram até agosto 493,2 mil toneladas de leite a menos neste ano, se comparado com o ano passado.
Gráfico 1. Evolução da captação de leite das 15 principais indústrias argentinas, em milhões de litros.

O principal fator responsável pela menor produção foram as adversidades climáticas que afetaram o país vizinho - chuvas intensas que causaram inundações em importantes áreas leiteiras e um inverno rigoroso que prejudicou a produção de pastagens.
Segundo notícia do jornal El Enfiteuta, a indústria láctea afirma que hoje se trabalha com rentabilidade negativa, em função do desequilíbrio que alcançou o preço internacional de leite com o do mercado argentino, somado à conjuntura dos problemas climáticos que encareceram os custos.
O preço de corte para a exportação foi fixado pelo Governo no começo do ano em US$ 2.100/t. Porém, com o incremento dos preços internacionais que chegam a US$ 4.500/t, as práticas de retenção são da ordem de 50%.
Equipe MilkPoint.