ARG: sobe o preço de corte de exportação do leite em pó

Como vinha sendo especulado, o governo argentino elevou de US$ 2.100 para US$ 2.650 por tonelada o preço de corte das exportações de leite em pó integral (valor máximo pelo qual a mercadoria poderia ser exportada), e anunciou ainda a criação de um Registro de Exportações Leiteiras (ROEL). Esta medida permite um melhor acesso aos preços internacionais, porém, como limites, declarou à imprensa o secretário de Agricultura, Javier de Urquiza.

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Como vinha sendo especulado, o governo argentino elevou de US$ 2.100 para US$ 2.650 por tonelada o preço de corte das exportações de leite em pó integral (valor máximo pelo qual a mercadoria poderia ser exportada), e anunciou ainda a criação de um Registro de Exportações Leiteiras (ROEL). Esta medida permite um melhor acesso aos preços internacionais, porém, como limites, declarou à imprensa o secretário de Agricultura, Javier de Urquiza.

Além disso, esclareceu que o ROEL tem como objetivo balancear a oferta interna e conseguir que os produtores tenham um preço de referência. Estimou que com a nova medida, esse preço ficará entre 0,73 e 0,75 pesos por litro de leite.

O esperado anúncio traz alívio às tensões geradas entre produtores e a indústria pelo preço de leite. As empresas haviam advertido aos produtores que se o Governo não modificasse os preço de corte, seriam obrigados a reduzir o valor que pagam no campo para moderar o aumento dos custos. O preço de corte se encontrava em US$ 2.100/t desde o acordo com o Governo, no começo do ano.

A Federação Agrária Argentina (FAA) disse que, com o incremento dos custos de produção, o valor de corte deveria ser elevado para que os produtores não tivessem a produção afetada.

A diferença entre o valor de corte do leite em pó integral e o preço de exportação FOB se destina, segundo indica a norma, a um fundo compensador que logo redistribui entre os produtores de leite. O novo limite estabelecido responde a uma reclamação que ocupou tanto as entidades que envolvem os produtores como o setor industrial, já que o preço de corte baixo prejudica toda a cadeia láctea.

As associações de produtores dizem que ainda irão reclamar por um preço de corte maior, tendo em vista os aumentos dos preços internacionais. As indústrias pedem US$ 3.200/t.

As informações são do site Lecheria Latina, Agrodiario, El Cronista e Castellanos.
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