O Centro da Indústria Láctea (CIL) da Argentina enviou pedido à Secretaria da Agricultura e ao Ministério da Economia para que seja elevado o valor de referência estabelecido desde o começo do ano para o leite em pó exportado pelo país. O teto para venda do produto ao mercado externo foi fixado em US$ 2.100/t, o que acaba prejudicando as indústrias exportadoras, que não se beneficiam dos altos preços praticados no mercado internacional (chegam até a US$ 5.000/t).
Segundo o presidente da empresa de lácteos La Sibila, Federico Boglione foi solicitado formalmente ao secretário da Agricultura, Javier Urquiza, elevar nos próximos dias o preço de corte do leite em pó, estabelecido em US$ 2100 a tonelada, para US$ 2900 a tonelada.
Assim como a indústria, a produção reclama ao Governo que ajuste rapidamente o preço de corte para evitar problemas no inverno. "Na primavera se produz 30% acima da média de consumo, então as empresas precisam exportar para se livrar do excedente e continuar pagando os mesmos valores. Se isso não ocorrer, haverá uma redução de preços ao produtor e não podemos preparar a produção e a silagem para o inverno próximo", disse o presidente da União Geral de Produtores de Leite, Guillermo Draletti.
"Não podemos esperar até depois de outubro, porque nossas vacas não sabem das eleições e se seguirmos assim, vamos ser obrigados a importar leite no próximo ano", disse Draletti.
De acordo com Boglione, o produtor recebe hoje pela matéria-prima, em geral, entre 75 e 85 centavos de peso (US$ 0,2378 e US$ 0,2696) por litro. As informações são do site Infocampo, adaptadas pela Equipe MilkPoint.
Em 09/10/07 - 1 Peso Argentino = US$ 0,31720
3,15262 Peso Argentino = US$ 1 (Fonte: Oanda.com)
ARG: setor quer elevar preço de corte do leite em pó
O Centro da Indústria Láctea (CIL) da Argentina enviou pedido à Secretaria da Agricultura e ao Ministério da Economia para que seja elevado o valor de referência estabelecido desde o começo do ano para o leite em pó exportado pelo país. O teto para venda do produto ao mercado externo foi fixado em US$ 2.100/t, o que acaba prejudicando as indústrias exportadoras, que não se beneficiam dos altos preços praticados no mercado internacional (chegam até a US$ 5.000/t). O setor solicita que o preço de corte passe para US$ 2.900/t.
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