ARG: produtores bloqueiam empresas lácteas

Os produtores de leite da Província de Santa Fé, na Argentina, iniciaram na quarta-feira (12) um bloqueio de acesso a quatro indústrias localizadas na Bacia Leiteira da Província, como conseqüência do disposto na assembléia nacional de produtores leiteiros, realizada na semana passada na cidade de San Francisco, em Córdoba. Foi determinado o preço máximo de referência de 78 centavos de peso (US$ 0,2496) pagos por litro de leite aos produtores.

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Os produtores de leite da Província de Santa Fé, na Argentina, iniciaram na quarta-feira (12) um bloqueio de acesso a quatro indústrias localizadas na Bacia Leiteira da Província, como conseqüência do disposto na assembléia nacional de produtores leiteiros, realizada na semana passada na cidade de San Francisco, em Córdoba. Foi determinado o preço máximo de referência de 78 centavos de peso (US$ 0,2496) pagos por litro de leite aos produtores (clique aqui para ler a notícia relacionada).

Os bloqueios foram realizados nas plantas da Williner, em Bella Itália; Verônica, em Classon; Saputo, em Rafaela; e Sancor, em Sunchales. Nestes locais foi bloqueada a saída de produtos elaborados. No entanto, foi permitida a entrada da produção de leite fluido procedente das fazendas.

De acordo com o site LosAndes.com.ar, o presidente da Federação de Produtores de Leite de Santa Fé, Gustavo Colombero, disse que o objetivo "é impedir a saída de produtos processados". O resto continua normal, segundo ele, sendo que o protesto é por tempo indeterminado.

"Nós, os produtores, estamos em um ponto de determinar se devemos seguir ou não na atividade e, no caso de continuar, devem aparecer condições para poder produzir e seguiremos apostando no setor leiteiro. Caso contrário, vamos nos dedicar a outra coisa". Colombero disse que a falta de leite prejudicará mais as indústrias que os produtores, e acabará se refletindo nos consumidores.

Além disso, os produtores das principais bacias leiteiras da Argentina, com epicentro em Córdoba e Santa Fé, ratificaram na quarta-feira a decisão setorial de aprofundar as medidas de força, em repúdio ao corte no preço do leite disposto pelo Governo do ex-presidente, Néstor Kirchner. A decisão oficial, avaliada e ampliada à fixação de um valor de referência para o produto pelo atual ministro da Economia, Martín Lousteau, antes de assumir o cargo, foi repudiada pelos produtores, que advertiram que o bloqueio às usinas continuarão até que se reconsidere o preço estabelecido.

O Governo argentino, no entanto, está reagindo a estes protestos e advertiu aos produtores que parem com esta medida, com o objetivo de reabrir o canal de diálogo em busca de decisões de consenso. Os porta-vozes disseram que as autoridades não negociarão "sob pressão". No entanto, os produtores acham que se baixarem a guarda, não conseguirão nada.
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