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ARG: indústria autorregula exportações

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 10/12/2009

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Os preços no mercado internacional de lácteos começaram a se recuperar de forma notável nos últimos meses, mas apesar disso, as exportações argentinas não mostram grandes melhoras. Esse fenômeno se deve principalmente ao fato dos administradores das principais indústrias lácteas terem começado a autorregular os envios ao exterior para não promover a aparição de eventuais intervenções por parte do Governo nacional.

Fontes consultadas pelo Infocampo negaram o fato de que as exportações argentinas sigam baixas por causa das barreiras impostas pelo Brasil ou a uma suposta menor produção de leite no mercado interno.

Durante o ano de 2009, a Argentina produziria cerca de 10,1 bilhões de litros de leite, valor que representaria um aumento da ordem de 1,5% com relação a 2008. No próximo ano, a expectativa é de que, em condições climáticas normais, a produção leiteira aumente entre 3% e 5% com relação a 2009.

A intervenção do mercado de exportação de lácteos começou em julho de 2005 com o então ministro da Economia, Roberto Lavagna, que elevou de 5% para 15% a tarifa de exportação aplicada ao leite em pó e para 10% a de queijos. Em novembro desse ano, ele suspendeu os reembolsos às exportações de uma série de produtos lácteos.

Porém, o maior golpe intervencionista começou em fevereiro de 2007, quando o Governo - que já tinha Felisa Miceli à frente da Economia - aplicou retenções (por meio de um "preço de corte") às vendas externas de lácteos, as quais se mantiveram vigentes até o final de 2008 (quando se desativaram de fato por causa da brutal queda da demanda internacional gerada pela crise financeira).

Preços de exportação do leite em pó

O preço médio declarado em novembro para as exportações de leite em pó da Argentina foi de US$ 3.005 por tonelada, com um máximo de US$ 3.400/tonelada e um mínimo de US$ 2.223/tonelada. Cerca de 60% dos envios foram com destino a Venezuela, Argélia e Senegal. Em novembro, a Argentina exportou 15.452 toneladas de leite em pó integral a granel contra 11.717 toneladas em outubro.

O preço médio registrado em outubro foi de US$ 2.729 por tonelada, enquanto em setembro e em agosto o preço médio foi de US$ 2.479 e US$ 2.306 por tonelada, respectivamente. Isso indica que nos últimos três meses, esse preço subiu 30%.

Do total das 238 operações de exportação registradas no mês de novembro pela Argentina, 169 foram declaradas com um preço FOB igual ou superior a US$ 3.000 por tonelada, enquanto 15 tiveram um preço igual ou inferior a US$ 2.500 por tonelada. Os principais destinos declarados em novembro de 2009 foram Venezuela, com 30,3% do volume total; Argélia, com 15%; Senegal, com 14%; Nigéria, com 8,3%; Brasil, com 6,8% e Bangladesh, com 3,2%.

Em novembro de 2008, Argentina exportou 27.064 toneladas de leite em pó integral a granel a um valor médio ponderado de US$ 2.638 por tonelada.

A reportagem é do Infocampo, adaptada e traduzida pela Equipe MilkPoint.

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