ARG: fundo deve ser criado para compensar produtores

Reportagem de Matias Longoni para o <i>Clarín</i> informou que os produtores e indústrias de lácteos da Argentina chegaram a um acordo na semana passada sobre um mecanismo para evitar que o aumento dos preços internacionais do leite tenha impacto nos preços ao consumidor e, ao mesmo tempo, beneficie o setor. A proposta foi levada ao secretário do Comércio Interior, Guillermo Moreno, que prometeu apoiar esta medida.

Publicado por: MilkPoint

Publicado em: - 1 minuto de leitura

Ícone para ver comentários 0
Ícone para curtir artigo 0

Reportagem de Matias Longoni para o Clarín informou que os produtores e indústrias de lácteos da Argentina chegaram a um acordo na semana passada sobre um mecanismo para evitar que o aumento dos preços internacionais do leite tenha impacto nos preços ao consumidor e, ao mesmo tempo, beneficie o setor. A proposta foi levada ao secretário do Comércio Interior, Guillermo Moreno, que prometeu apoiar esta medida.

Nos últimos meses, o preço do leite em pó disparou em todo o mundo, passando de US$ 2100 a tonelada para US$ 2600 a US$ 2700 a tonelada. As empresas exportadoras estão se dando bem neste cenário, mas aquelas dedicadas principalmente ao mercado interno, como SanCor e La Sereníssima, estão com dificuldades, porque têm seus preços congelados e, portanto, não podem elevar os preços aos produtores.

Para evitar que o Governo aumente os impostos às exportações, o setor de lácteos argentino propôs definir um preço "mínimo" ou de corte para os embarques de leite em pó, que estaria próximo aos níveis de antes da alta, de US$ 2100 a tonelada. Em qualquer operação que supere este preço (e hoje, todas superam), o excedente seria enviado a um fundo destinado a subsidiar todos os produtores de leite. "Como os custos de produção têm subido, buscamos garantir um piso de rentabilidade atrativo, para que o setor leiteiro siga crescendo como até agora", disse o coordenador da Mesa Láctea, Juan José Linari.

Como a Argentina exportou 220 mil toneladas de leite em 2006 e o diferencial entre o preço de corte e o valor real de mercado é atualmente em torno de US$ 500 a tonelada, o fundo poderia chegar a US$ 110 milhões. O dinheiro seria repartido como "complemento de preço". Estimativas muito preliminares indicam que cada produtor poderia elevar em 10% seus rendimentos com relação ao preço de 51 centavos de peso (16,71 centavos de dólar) por litro de leite cru, em média, recebido em dezembro.

"Buscamos que a renda obtida com exportação seja distribuída entre todos os produtores e não somente aos que exportam". A Argentina consome 80% de sua produção de leite e exporta 20%.

Em 04/01/07 = 1 Peso Argentino = US$0,32769
3,05166 Peso Argentino = US$ 1 (Fonte: Oanda.com)
Ícone para ver comentários 0
Ícone para curtir artigo 0

Publicado por:

Foto MilkPoint

MilkPoint

O MilkPoint é maior portal sobre mercado lácteo do Brasil. Especialista em informações do agronegócio, cadeia leiteira, indústria de laticínios e outros.

Deixe sua opinião!

Foto do usuário

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração.

Qual a sua dúvida hoje?