As exportações de lácteos da Argentina no mês de maio foram de 26.118 toneladas, 53% a mais que no mesmo mês de 2007 (17.069 toneladas), mas 31% inferior às de maio de 2006, quando ainda não tinham sido implementadas as restrições às exportações por parte do governo nacional.
A alta registrada em maio deste ano, com relação ao mesmo mês de 2007, é resultado de um crescimento nos envios de leite em pó com destino à Venezuela (7,15 mil toneladas contra 313 toneladas em maio de 2007) e dos maiores envios de proteínas láticas, soro de leite, gordura, iogurte e caseína, dado que esses produtos estão sujeitos a tarifas de exportações menores que as do leite em pó.
Segundo dados do Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa), em maio as exportações de leites, fundamentalmente leite em pó integral, foram de 13.382 toneladas contra 8,28 mil toneladas em maio de 2007 e 24.886 toneladas em maio de 2006.
As exportações de queijos no mês foram de 3.708 toneladas contra 3.201 toneladas em 2007 e 6.191 toneladas em maio de 2006.
Em maio, as exportações de proteínas láticas foram de 1.725 toneladas (+173% que no mesmo mês de 2007); as de soro de leite foram de 1.428 toneladas (+32%); as de gordura, 992 toneladas (+234%); as de iogurte foram de 914 toneladas (+149%); as de caseína foram de 805 toneladas (+164%); as de doce de leite foram de 664 toneladas (+24%); as de soro de queijo foram de 451 toneladas (+10%); as de sobremesas lácteas foram de 241 toneladas (+111%) e as de lactose foram de 220 toneladas (+193%).
Já as exportações de manteiga, em maio, caíram 19% com relação a maio de 2007, ficando em 1.064 toneladas, e as de proteína de soro de leite caíram 6%, para de 381 toneladas.
A categoria de "outros lácteos" apresentou aumento de 34% nas exportações em maio, com relação ao mesmo mês de 2007, para 41.744 toneladas.
No acumulado do ano (janeiro a maio), a Argentina exportou 61.997 tonelada de leites, 29% a menos que no mesmo período de 2007. Isso ocorreu porque o leite em pó integral, principal produto lácteo de exportação do país, tem uma tarifa de exportação móvel que oscilou neste ano entre 33% e 37%. As exportações de queijos no período foram de 18.478 toneladas, 26% a menos que no mesmo período de 2007. Neste caso, a queda nas exportações ocorreu porque é mais rentável colocar a produção no mercado local que no internacional, devido ao atual nível de preços do mercado interno argentino.
A reportagem é do site Infocampo.
ARG: exportações em maio têm alta frente a 2007
As exportações de lácteos da Argentina no mês de maio foram de 26.118 toneladas, 53% a mais que no mesmo mês de 2007 (17.069 toneladas). A alta registrada é resultado de um crescimento nos envios de leite em pó com destino à Venezuela e dos maiores envios de proteínas láticas, soro de leite, gordura, iogurte e caseína, dado que esses produtos estão sujeitos a tarifas de exportações menores que as do leite em pó.
Publicado por: MilkPoint
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