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As exportações argentinas de produtos lácteos em abril foram de 21.382 toneladas, 19% a mais que no mesmo mês de 2007, segundo dados do Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa), publicados pelo site Infocampo. A alta é resultado de um importante crescimento nos envios de soro de leite, manteiga, iogurte, doce de leite e caseína, dado que estes produtos estão sujeitos a tarifas de exportação menores que os atualmente vigentes para o leite em pó.Em abril, as exportações de leites - fundamentalmente leite em pó integral a granel - foram de 9.592 toneladas contra 9.069 toneladas no mesmo mês de 2007 (+5,8%). Quanto às exportações de queijos, em abril alcançaram um valor de 3.329 toneladas (-9,1% que em abril de 2007).
No entanto, na categoria "outros lácteos", as vendas externas da Argentina em abril foram de 8.461 toneladas, 61,3% a mais que no mesmo período de 2007. Neste caso, destacaram-se as exportações de soro de leite, com 1.446 toneladas (+140%); proteínas lácteas, com 1.358 toneladas (+18%); manteiga, com 1.254 toneladas (+105%); iogurte, com 1.143 toneladas (+71%); doce de leite, com 762 toneladas (+62%); caseína, com 751 toneladas (sem vendas em abril de 2007); soro de queijo, com 534 toneladas (+76%) e sobremesas, com 204 toneladas (+73%). No primeiro quadrimestre de 2008, as exportações da categoria de "outros lácteos" foram de 32.6604 toneladas, 27% a mais que no mesmo período de 2007.
Quanto aos leites, no primeiro quadrimestre do ano foram exportadas 48.576 toneladas, 38% inferior às registradas no mesmo período de 2007. Isso era esperado, já que o leite em pó integral - principal produto lácteo de exportação da Argentina - tem uma tarifa de exportação de mais de 35%.
Quanto aos queijos, as exportações nos primeiros quatro meses de 2008 foram de 14.778 toneladas, 32% a mais que no mesmo período do ano anterior. Neste caso, a queda nas vendas externas ocorreu porque está sendo mais rentável colocar o produto no mercado local do que exportar.
