ARG: custo industrial aumenta 60% com crise energética

A crise energética está afetando a indústria de lácteos e pequenas empresas ou frigoríficos que não dispõem de geradores elétricos na Argentina, de acordo com um informe publicado por diferentes agências regionais da Província de Santa Fé, principal bacia leiteira do país. O problema energético adquire uma relevância maior no âmbito produtivo.

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A crise energética está afetando a indústria de lácteos e pequenas empresas ou frigoríficos que não dispõem de geradores elétricos na Argentina, de acordo com um informe publicado por diferentes agências regionais da Província de Santa Fé, principal bacia leiteira do país. O problema energético adquire uma relevância maior no âmbito produtivo.

Segundo as projeções, as empresas de lácteos mais importantes da Argentina não descartam a possibilidade de os custos extras, originados pela falta de energia, se transferirem aos produtores de leite se as restrições energéticas perdurarem por mais várias semanas. Os frigoríficos também levantam a possibilidade de cobrar estes custos extras dos produtores de carne.

Há três semanas, as indústrias de lácteos argentinas estão sendo obrigadas a gerar sua própria energia - ou, em alguns casos, a fechar seu estabelecimento - das 16 às 00 horas, pelas restrições implementadas pela Casa Rosada. Os custos energéticos extras que esta situação gera estão calculados em 60%.

Por outro lado, um informe elaborado pela Fundação para o Desenvolvimento Elétrico (Fundelec) concluiu que a demanda de energia elétrica na Argentina no mês de junho teve um crescimento recorde de 7,3% com relação ao mesmo período do ano anterior. Além disso, em meados deste mês, foi registrado um novo recorde de consumo com forte incidência da Capital Federal e na Grande Buenos Aires, ficando o dobro da marca registrada no resto do país. Desta forma, as estimativas sobre o crescimento interanual acumulado com base no consumo no primeiro semestre do ano são de 6,7%.

As informações são do site NoticiasAgropecuarias.com.
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