ARG: aumento de 8% na produção no 1º bimestre de 2006

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A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Alimentação (SAGPyA) da Argentina informou que, segundo dados preliminares da Direção Nacional de Alimentos, no primeiro bimestre de 2006 a recepção acumulada de leite nas principais indústrias de lácteos (estimativa indireta da produção primária de leite) foi 8,3% superior à registrada no mesmo período de 2005.

Este aumento se deve à expansão da produção diária por propriedade leiteira - que foi de 12% com relação a 2005 -, que compensou a redução no número de fazendas - que foi de 3,5% interanual em média no primeiro bimestre de 2006.

As taxas de expansão interanual observadas em 2006, tanto na recepção total de leite como na produção diária por propriedade, foram muito positivas considerando as condições de seca das principais bacias leiteiras do país durante boa parte do verão. A recepção total aumentou 8,8% em janeiro e 7,8% em fevereiro.

Como referência da situação do setor primário, destaca-se que, em fevereiro de 2006, as indústrias "indicadoras" (cerca de 15 firmas sobre cuja base se estima a tendência da produção primária nacional) receberam uma média de 14,8 milhões de litros diários provenientes de 6,16 mil produtores, enquanto no ano anterior, a captação média foi de 13,7 milhões de litros diários fornecidos por 6,4 mil produtores.

Exportações

Segundo a SAGPyA, as exportações de produtos lácteos da Argentina alcançaram no mês de fevereiro o volume de 24 mil toneladas, 5% a mais do que no mesmo mês de 2005, interrompendo, assim, um período de sete quedas interanuais consecutivas nos volumes vendidos. Em valor, as exportações de lácteos em fevereiro atingiram US$ 55 milhões, ou seja, 14% a mais do que no mesmo mês de 2005 (veja artigo relacionado).

Seguem abaixo os dados de produção e exportação de lácteos da Argentina no primeiro bimestre de 2006.

Recepção de leite na Argentina (em litros)

Figura 1

NOTA: Os dados são provisórios.
1 Pode ser parcialmente explicado por flutuações nas compras a terceiros ou na quantidade ou tamanho das propriedades leiteiras da amostra.
2 Em dias constantes.

Recepção acumulada de leite (em milhões de litros)

Figura 2

NOTA: Os dados são provisórios - em dias constantes.
Fonte: Direção da Indústria Alimentícia - Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Alimentação (SAGPyA), sobre a base de dados fornecida pela indústria.

Recepção de leite nas principais indústrias - 2003-2006

Figura 3

Recepção total, número de propriedades leiteiras e entrega diária por propriedade

Variação com relação ao mesmo mês do ano anterior

Figura 4

NOTA: Os dados são provisórios - em dias constantes.
Fonte: Direção da Indústria Alimentícia - Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Alimentação (SAGPyA), sobre a base de dados fornecida pela indústria.

Recepção total, número de propriedades leiteiras e entrega diária por propriedade

Variação interanual 2005-2006

Figura 5

Exportações de lácteos da Argentina 2004-2006 - Totais e Brasil

(a) Em volume

Figura 6

1 Em toneladas de peso produto, exceto leite fluido, que foi previamente convertido em equivalente em leite em pó (10%).
Dados provisórios.
A variação acumulada de 2004 foi calculada considerando-se que 2004 é ano bissexto.

(b) Em valor

Figura 7

(c) Preço

Figura 8

Preço médio = valor total/volume total.
Para obter um preço mais representativo, neste caso, o preço está expresso em toneladas de peso produto incluindo o leite fluido.
Fonte: Até janeiro de 2006: INDEC; Fevereiro: Aduana-AFIP

Exportações de lácteos da Argentina - 2004 - 2006

Figura 9
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