AR: preços do leite em pó favorecem indústria local

Reportagem do site <i>Infocampo</i> informou que o aumento da demanda mundial de leite em pó somado à queda da produção nos países competidores da Argentina estão criando um bom momento para a indústria de lácteos local.

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Reportagem do site Infocampo informou que o aumento da demanda mundial de leite em pó somado à queda da produção nos países competidores da Argentina estão criando um bom momento para a indústria de lácteos local.

Após o acordo ratificado entre indústrias e produtores de leite da Argentina pelo qual se estabeleceu que o preço de corte do leite em pó integral em sacos de 25 quilos de exportação será de US$ 2.100 a tonelada, a indústria local se prepara para consolidar seu papel exportador em um contexto mundial favorável.

"Espera-se que durante o primeiro semestre deste ano os preços mostrem certa estabilidade, com uma demanda crescente e uma oferta que não acompanha as necessidades mundiais do produto", disse o assessor de empresas lácteas argentinas, José Quintana. Atualmente, o preço da tonelada de leite em pó no mercado internacional está variando de US$ 2.700 a US$ 2.900, segundo Quintana, podendo inclusive atingir picos de US$ 3.000.

Os principais determinantes desta situação foram a redução da produção de países como Austrália e Nova Zelândia, e o aumento do consumo mundial que, segundo dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), vem em contínuo aumento desde o final da década de noventa, estando 7,5% superior ao de 2005.

Outra questão referente à boa perspectiva do setor industrial de lácteos da Argentina é o interesse externo em entrar neste setor, o que possibilitou a chegada de novos investimentos que se manterão ao longo de 2007, devido aos baixos custos de produção e à possibilidade de seguir crescendo como plataforma de exportação, disse Quintana.

Os analistas do setor disseram que a produção primária do ano passado na Argentina foi de cerca de 10,2 milhões de litros, o que marca um crescimento de 7% com relação a 2005. O consumo interno teria ficado em quase 194 litros anuais por habitante e, para 2007, a expectativa é que este chegue a 210 litros. Os mercados internacionais aumentariam suas compras e os preços permanecerão estáveis por pelo menos seis meses.
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Clayton Roque Coutinho
CLAYTON ROQUE COUTINHO

POÇOS DE CALDAS - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 02/02/2007

Vale lembrar que este mercado comprador citado, exige um certo nível de "qualidade" no momento da compra, e isso pode afetar esses preços que foram mencionados.

É bom lembrar que a qualidade não é só um compromisso da empresa, mas o maior compromisso deve ser do produtor, que atua direto no processo.
Qual a sua dúvida hoje?