AR: exportação de US$ 246 mi até março

Segundo dados da Senasa (Servicio Nacional de Sanidad y Calidad Agroalimentaria), as exportações de lácteos da Argentina aumentaram 34,5% em volume e 36% em valor no primeiro trimestre do ano, se comparado ao mesmo período de 2006. De janeiro a março, o país vizinho vendeu 106,42 mil toneladas a US$ 246,5 milhões. O Brasil, no ano todo de 2006, exportou 91,5 mil toneladas a US$ 146 milhões.

Em março, o total exportado pela Argentina foi um pouco menor em relação aos meses anteriores, provavelmente em virtude da redução da oferta de leite, prejudicada pelas condições climáticas. A queda foi de 12% em valor e 18% em volume em relação a fevereiro e de 35,6% em valor e 42,6% em volume em relação a janeiro. O total exportado em março somou 28,86 mil toneladas e US$ 66,81 milhões.

Comprando-se ao mesmo mês do ano passado, houve uma queda nas exportações de 6,6% em volume, mas um aumento de 3,1% em valor.

As exportações de leite no primeiro trimestre do ano totalizaram 67 mil toneladas a US$ 159,7 milhões. As de queijo somaram 16,5 mil toneladas a US$ 44,7 milhões e outros lácteos 22,9 mil toneladas a US$ 42 milhões. O principal produto exportado foi o leite em pó integral, responsável por 89% do volume e 88,6% do valor exportado de janeiro a março.

Em abril, o mercado de leite na Argentina permaneceu estagnado em função das tempestades, que prejudicaram muitas propriedades leiteiras, reduzindo assim a oferta do produto. Os supermercados sofreram com o desabastecimento de vários produtos lácteos e os preços pagos aos produtores atingiram elevados patamares.

A oferta interna no país vizinho segue em baixa tendo em vista as necessidades da indústria, mesmo com a recuperação dos prejuízos gerados em abril, segundo notícia do Infocampo.

Equipe MilkPoint