Vedete do momento, o leite está movimento o agronegócio com fusões e aquisições. Em menos de 15 dias, três empresas fizeram aquisições que mudam o segmento e apontam para a concentração.
"Nunca imaginei que a concentração ia ser tão rápida", disse o presidente da Líder Alimentos, Fortunato Bérgamo. Segundo reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, a Líder foi disputada recentemente por dois grandes fundos: a holandesa AIG Capital e a brasileira GP Investimentos. "A AIG está mapeando do setor. Ela gostou do que viu, mas ainda não chegou a um bom termo em negociações", contou o diretor da AIG, Marcelo Aguiar.
Antes disso, em fevereiro a empresa comprou a Saga, de Mato Grosso do Sul, e a mineira Boa Nata. Com isso, seu faturamento vai saltar de R$ 376 milhões para R$ 600 milhões neste ano.
De olho no crescimento, a Líder ainda quer um sócio minoritário para continuar fazendo aquisições e chegar à bolsa de valores entre três e cinco anos. "O negócio do leite exige escala e diversificação. Os laticínios não podem ser muito dependentes do leite de caixinha, que é muito instável", explicou Bérgamo.
E a disputa está acirrada. Antes de sair às compras, a Bom Gosto foi assediada pela Perdigão, Parmalat e GP Investimentos. A Alimentos Nilza tem sido assediada de todos os lados. No fim do ano passado, ela vendeu 12% das ações para o BNDES. "A estratégia é crescer por aquisições", entregou o dono Adhemar de Barros Neto.
Aquisições estão aceleradas na indústria
Vedete do momento, o leite está movimento o agronegócio com fusões e aquisições. Em menos de 15 dias, três empresas fizeram aquisições que mudam o segmento e apontam para a concentração.
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