A renovação da medida antidumping do Brasil em relação às importações de leite da União Européia e da Nova Zelândia, pelos próximos cinco anos, beneficia 1,4 milhão de estabelecimentos familiares diretamente ligados à produção de leite no Brasil.
Na última quinta-feira (01/03), ficou estabelecido que, além da alíquota normal de importação de 27% aplicada aos demais países - com exceção dos parceiros do Mercosul -, o leite oriundo da União Européia pagará alíquota adicional de 14,8%. Já o da Nova Zelândia ingressará no Brasil com alíquota adicional de 3,9%.
Essa resolução, publicada no Diário Oficial da União, é especialmente importante para a agricultura familiar. Do total de estabelecimentos que produzem leite, 82% são de agricultores familiares.
Segundo a assessoria de imprensa do Ministério do Desenvolvimento Agrário, o governo também adota mecanismos de proteção da produção local em relação ao Uruguai e à Argentina. Nesses dois casos, houve uma negociação e um acordo para que não ingresse leite em território brasileiro a preços abaixo dos negociados. O preço de referência da tonelada de leite em pó nesse acordo está fixado em US$ 1,8 mil.
Antidumping beneficia estabelecimentos familiares
A renovação da medida antidumping do Brasil em relação às importações de leite da União Européia e da Nova Zelândia, pelos próximos cinco anos, beneficia 1,4 milhão de estabelecimentos familiares diretamente ligados à produção de leite no Brasil.
Publicado por: MilkPoint
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