Alta dos grãos valoriza preço da terra
O preço das terras destinadas à agropecuária no Brasil sofreu uma alta recorde no segundo bimestre deste ano, valorizando 16,3% devido à alta dos grãos. As principais áreas produtoras de grãos registraram as maiores valorizações. O preço médio no Sul superou o custo das propriedades no Sudeste pela primeira vez desde o início de 2007.
Publicado por: MilkPoint
Publicado em: - 1 minuto de leitura
Na comparação com o primeiro bimestre, a alta do preço médio no Brasil foi de 3,42%. O valor no Sul subiu 6,16%. "Grande parte dessa troca de posição é por conta da procura de terras para grãos no Paraná, que se valorizou demais", disse a analista da AgraFNP, Jacqueline Bierhals.
O preço médio do hectare no Sul subiu de R$ 7.288, no primeiro bimestre, para R$ 7.737 no segundo. O valor da terra no Sudeste foi estimado pela consultoria em R$ 7.450 por hectare, ante R$ 7.317 nos primeiros dois meses do ano.
Em São Paulo, maior produtor de cana do Brasil, o preço médio da terra subiu para R$ 11,8 mil por hectare, ante R$ 11,6 mil no primeiro bimestre. No Centro-Oeste, principal região produtora de grãos, a valorização em relação ao primeiro bimestre foi pequena, de 3,5%, mas na comparação com o segundo bimestre de 2007 a alta foi de 40%, para R$ 3.246 por hectare, também em razão dos melhores preços das commodities agrícolas.
As informações são de Roberto Samora, do jornal Folha de S.Paulo.
Publicado por:
MilkPoint
O MilkPoint é maior portal sobre mercado lácteo do Brasil. Especialista em informações do agronegócio, cadeia leiteira, indústria de laticínios e outros.
Deixe sua opinião!

SÃO LUÍS - MARANHÃO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 02/06/2008
A solução já existe, só não pode é ser aplicada agora, por três motivos. I - O mundo depende do petróleo para funcionar e tem uma grande soma do dinheiro investido nele no mundo inteiro que não pode ser perdida. II - Os governos dos países produtores, fazem de tudo para não baixar o preço deste, pois dependem das decisões das OPEP e isso gera dólares. III - Não têm vontade política, pois se quisessem, bastava por exemplo usar o hidrogênio como fonte combustível, ao invés do biocombustível. Mas até lá, concordo plenamente con você. Um abraço.

QUERÊNCIA DO NORTE - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 23/05/2008
Estes dias estivemos reunidos para estimarmos os novos preços da terra de nossa região, o que fazemos todos os anos e foi veementemente discutido por mim o fato do preço dos produtos, principalmente soja, milho, arroz e feijão estarem em ascensão rápida, principalmente frente a baixa produção estimada nos EUA para esta safra.
Agora que estamos em final de colheita aqui em Querencia do Norte, do arroz irrigado, estamos tendo oferta de até R$ 53,00/saca de 60 kg de arroz de boa qualidade, quando estivemos preços no ano passado de apenas R$ 18,00 a R$ 20,00 por saca.
Não nos enganemos, com o grande consumo de milho nos EUA para produzir energia os preços só tem a aumentar, principalmente pela tamanha fome que passa o mundo. A meu ver os preços só tendem a aumentar de agora em diante.
Quem viver, verá.