Alimentos lácteos funcionais: facilitando os hábitos saudáveis de consumo

O maior interesse dos consumidores em melhorar a saúde geral e reduzir os riscos de doenças específicas tem impulsionado a demanda por alimentos e bebidas que forneçam benefícios para a saúde além de seu tradicional valor nutricional. São os chamados alimentos funcionais (1,2).

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Introdução

O maior interesse dos consumidores em melhorar a saúde geral e reduzir os riscos de doenças específicas tem impulsionado a demanda por alimentos e bebidas que forneçam benefícios para a saúde além de seu tradicional valor nutricional. São os chamados alimentos funcionais (1,2).

Apesar de a maioria dos norte-americanos (80%) classificarem sua saúde como "excelente", "muito boa" ou "boa", significativamente menos (59%) estão satisfeitos com seu status de saúde, de acordo com a pesquisa de 2008 sobre as atitudes dos consumidores com relação a alimentos, nutrição e saúde do Conselho Internacional de Informações sobre Alimentos (IFIC) (2).

Essa diferença indica que, apesar de muitos norte-americanos se considerarem saudáveis, eles também acreditam que existe espaço para melhora na saúde (1). De fato, mais norte-americanos hoje (67%) estão fazendo mudanças para melhorar a saúde de sua dieta do que em 2006 (57%) (1).

Em consonância com os esforços dos consumidores em melhorar a saúde de sua dieta, existe um crescente interesse no consumo de alimentos ou bebidas funcionais para melhorar a saúde do coração, do trato digestivo/gastrointestinal, função imunológica e saúde e bem-estar geral, entre outros benefícios (1).

De acordo com uma pesquisa do IFIC de 2007 sobre alimentos funcionais/alimentos para a saúde, mais de 80% dos participantes da pesquisa disseram que estão atualmente consumindo ou estariam interessados em consumir alimentos ou bebidas com benefícios extras para a saúde (1). Quando são solicitados a nomear os principais alimentos funcionais que estariam interessados em consumir para obter os benefícios desejados para a saúde, os consumidores classificaram o leite em terceiro lugar (1).

A indústria de lácteos tem respondido a esse interesse dos consumidores em alimentos funcionais melhorando os já saudáveis atributos do leite, iogurte e queijos com componentes específicos, fisiologicamente ativos (3-5). Exemplos incluem ácidos graxos ômega-3 e esteróis/estanóis derivados de plantas para a saúde cardiovascular e probióticos e prebióticos para a saúde digestiva. Um crescente número de produtos lácteos com valor agregado, visando suprir as demandas de grupos etários específicos de crianças pequenas a idosos, está disponível no mercado.

Alimentos funcionais

Apesar de não ter definição nas regulamentações de alimentos atuais dos EUA, os alimentos funcionais são geralmente considerados como sendo alimentos ou bebidas que fornecem benefícios à saúde, além daqueles inerentes ao valor nutricional (6). Alimentos convencionais comercializados para benefícios específicos de saúde (isto é, alimentos funcionais) estão sujeitos aos mesmos requerimentos de regulamentação que qualquer outro alimento (6,7). A Administração de Alimentos e Drogas (Food and Drug Administration - FDA) dos EUA regulamenta os produtos alimentícios de acordo com seu objetivo de uso e com a natureza das afirmações feitas na embalagem (6).

Em um enunciado sobre sua posição sobre os alimentos funcionais, a Associação Americana Dietética (ADA) afirmou que os alimentos funcionais "têm um efeito potencialmente benéfico para a saúde quando consumidos como parte de uma dieta variada em uma base regular, a níveis efetivos" (6). A ADA recomenda que os alimentos funcionais sejam regulamentados para garantir que os produtos são seguros, que boas práticas de processamento devem ser seguidas e que todas as afirmações feitas no rótulo dos produtos sejam verdadeiras e baseadas em dados científicos significantes (6).

Alimentos lácteos funcionais para a saúde do coração

As condições relacionadas ao coração e à circulação (isto é, saúde geral do coração, pressão sangüínea, colesterol alto) são as principais preocupações de saúde, reportadas por mais da metade (53%) dos consumidores, de acordo com uma recente pesquisa do IFIC (1). O número de norte-americanos preocupados com seus níveis de colesterol sangüíneo dobrou desde 2000, aumentando de 5% em 2000 para 13% em 2007 (1). As doenças cardiovasculares são líderes nas causas de morbidade e mortalidade nos EUA (8).

A indústria de lácteos tem introduzido uma série de alimentos lácteos funcionais voltados para consumidores preocupados com a saúde do coração (5). Pesquisas relacionando os ácidos graxos ômega-3, particularmente o ácido eicosapentaenóico (EPA) e o ácido docosahexaenóico (DHA), além de estanóis/esteróis de plantas com a saúde do coração têm levado a sua inclusão em uma variedade de alimentos funcionais.

Ômega-3. Os ácidos graxos ômega-3 são ácidos graxos altamente insaturados, incluindo o alfa-ácido linoléico (ALA) de origem vegetal (por exemplo, semente de linhaça, soja, noz e canola, além de óleos de soja) e o EPA e o DHA oriundos da gordura de peixes (como salmão, cavala, atum, truta), óleos de peixes e microalgas (9). A maioria das evidências convincentes dos efeitos cardioprotetores dos ômega-3s é atribuída ao EPA e ao DHA que são prontamente absorvidos. Apesar de o corpo poder metabolicamente converter ALA em EPA e DHA, esta conversão é ineficiente e variável (9). Por essa razão, os DHA e o EPA pré-formados são preferíveis para a saúde do coração.

Acumulam-se evidências científicas que indicam que os ácidos graxos ômega-3, particularmente o EPA e o DHA, têm efeitos benéficos em muitas doenças cardiovasculares, incluindo derrame, isquemia, arritmias cardíacas, morte súbita cardíaca e na mortalidade por todas as causas (10-12). Os ácidos graxos de cadeia longa ômega-3 EPA e DHA demonstraram reduzir os níveis sangüíneos de triglicérides, a pressão sangüínea e a inflamação, além de estabilizar o ritmo cardíaco (10,13-20).

Estudos aleatórios duplo cego controlados com homens hipertrigliceridêmicos com risco aumentado para doenças cardiovasculares mostraram que a ingestão de 3 gramas por dia de DHA reduziu as concentrações de alguns lipídios aterogênicos (que produz mudanças degenerativas nas paredes arteriais) e aumentou as concentrações de alguns lipídios cardioprotetores (19,20).

Para ajudar a prevenir doenças cardíacas coronarianas, organizações profissionais de saúde recomendam duas porções de peixe gordo por semana (aproximadamente 225 gramas total), que fornecem cerca de 500 mg de EPA e DHA por dia (8,9,21,22). A Associação Americana do Coração recomenda 1 grama por dia de DHA mais EPA para adultos com doença cardíaca coronariana e 2 a 4 gramas por dia para pacientes que precisam reduzir os níveis de triglicérides (22). A ingestão de mais de 3 gramas de ômega-3 a partir de suplementos deve ser feita somente sob supervisão médica (22).

Para pessoas que não consomem peixe e/ou precisam aumentar a ingestão de ômega-3, os alimentos lácteos funcionais com DHA e EPA podem ajudar a aumentar a ingestão. O FDA autorizou que seja colocada uma recomendação relacionando os ômega-3s DHA e EPA e os riscos de doenças cardíacas (7). Para produtos que cumprem com os critérios de qualificação, o rótulo pode conter a seguinte informação: "pesquisas que apóiam, mas, não são conclusivas mostram que o consumo dos ácidos graxos ômega-3s DHA e EPA podem reduzir os riscos de doença cardíaca coronariana", seguida da quantidade de DHA e EPA presente no produto.

Estanóis/Esteróis de plantas. Existe uma concordância científica significante de que os estanóis/esteróis de origem vegetal podem reduzir o colesterol LDL (lipoproteína de baixa densidade) quando consumidos em quantidades suficientes (cerca de 2 gramas por dia) (8,23,24). Para pessoas com níveis elevados de colesterol sangüíneo, a Associação Americana do Coração e o Painel de Tratamento Adulto III do Programa Nacional de Educação sobre Colesterol recomendam vegetais e alimentos contendo esteróis com as refeições todos os dias como parte de uma dieta saudável para o coração (8,23).

Dados suficientes suportam a eficácia e a segurança dos esteróis ou estanóis de plantas ou seus ésteres levaram o FDA a autorizar que seja feita uma afirmação relacionando sua ingestão com a redução nos riscos de doença cardíaca coronariana em produtos qualificados, como leite desnatado com esteróis ou estanóis de origem vegetal (6,7).

Apesar de as margarinas estarem em primeiro lugar na categoria de produtos que adicionam estanóis/esteróis, alguns produtos lácteos estão agora sendo enriquecidos com esses ingredientes funcionais. Estudos recentes mostraram que a adição de esteróis de plantas ao leite teve efeitos benéficos nos níveis de lipídios do sangue (25,26). Um estudo aleatório mostrou que o consumo de leite enriquecido com fitoesteróis (2 g/dia) por 15 dias reduziu os níveis plasmáticos de colesterol total e LDL em adultos saudáveis e em adultos com altos níveis de colesterol no sangue (25).

Alimentos lácteos funcionais para melhorar a saúde digestiva

A saúde digestiva deverá se tornar o maior segmento do mercado de alimentos funcionais em todo o mundo (27). Na Europa e na Ásia e mais recentemente nos EUA, os probióticos e prebióticos estão sendo adicionados para aumentar o número de alimentos, particularmente os lácteos, que melhoram a saúde do sistema digestivo e fornecem outros benefícios à saúde.

Um bom exemplo disso é o iogurte Actívia, da Danone, que contém a cultura Bifidus Regularis, que, segundo a empresa, "ajuda a regular o sistema digestivo quando consumido diariamente por duas semanas". Alguns queijos com probióticos ou prebióticos também estão disponíveis para melhorar a saúde digestiva. É o caso, por exemplo, dos queijos LiveAcive, da Kraft, que têm a cultura probiótica, Bifidobacterium lactis.

Probióticos e prebióticos. Apesar de não haver uma definição regulamentada, os probióticos são geralmente descritos como microrganismos vivos que, quando consumidos em quantidades adequadas, conferem benefícios à saúde para o hospedeiro (28). Os prebióticos são ingredientes alimentícios não-digeríveis que estimulam o crescimento e/ou a atividade de bactérias benéficas à saúde, como certas espécies e cepas de bifidobactéria ou lactobacilos (28-30). Os simbióticos são uma combinação de prebióticos e probióticos.

Alimentos lácteos fermentados, como iogurte, kefir e queijos são os alimentos mais comuns comercializados com probióticos. De fato, os produtos lácteos são veículos ideais para os probióticos porque contêm nutrientes importantes para a sobrevivência das espécies de probióticos e ajudam a suavizar os efeitos do ácido do estômago o que aumenta a chance de que a bactéria sobreviva até o intestino (28). O armazenamento refrigerado dos produtos lácteos também ajuda a manter a estabilidade dos probióticos e prebióticos (28).

A maioria dos efeitos para a saúde dos probióticos e prebióticos está relacionada diretamente ou indiretamente (ou seja, via sistema imune) aos locais de ação no trato gastrointestinal (29). Vários estudos sugerem que probióticos específicos têm efeitos benéficos em diferentes funções intestinais (por exemplo, trânsito intestinal, função imune) e desordens (como constipação, infecções bacterianas, diarréia, síndrome do cólon irritável, inflamação do cólon) (28,29,31-34).

Descobertas de uma meta-análise de dados de 34 estudos aleatórios controlados com placebo avaliando a efetividade de cepas específicas de bactérias probióticas em diferentes tipos de diarréia aguda mostraram que elas reduziram a diarréia associada a antibióticos em 52%; a diarréia de viajantes em 8%; e a diarréia aguda por diversas causas em 34% (33). O efeito protetor dessas bactérias probióticas contra a diarréia aguda foi maior para crianças do que para adultos (33).

O consumo de iogurtes com as culturas vivas e ativas starter, Lactobacillus bulgaricus e Streptococcus thermophilus, mostraram ajudar a reduzir os sintomas da intolerância à lactose (31). Além dessas duas culturas citadas acima, as bactérias probióticas como a L. acidophilus e a bifidobactéria podem ser adicionadas a iogurtes, mas seus benefícios são menos consistentes do que os obtidos com os iogurtes com as culturas starter (31).

Os benefícios para a saúde dos probióticos dependem da cepa específica, da espécie e do gênero da bactéria usada e de sua potência (número de bactérias viáveis por dose) (28). Até agora, o FDA não aprovou nenhuma afirmação sobre os benefícios dos prebióticos e probióticos para a saúde (35). Entretanto, afirmações do tipo "promove um sistema digestivo saudável", que não requer uma pré-aprovação pelo FDA, podem ser feitas se essas afirmações forem suportadas por resultados consistentes de estudos bem delineados, controlados por placebo e confiáveis (7).

Outros benefícios para a saúde

Descobertas de pesquisas sugerem que os ácidos graxos de cadeia longa ômega-3, particularmente o DHA, têm um papel na saúde neural e visual durante a vida (11,44-54). Os tecidos do cérebro e da retina são especialmente ricos em DHA (44). Baseado na essencialidade do DHA para o desenvolvimento neural normal, os produtos alimentícios incluindo os lácteos contendo DHA têm sido lançados nos EUA. Pesquisas emergentes sugerem que o DHA pode reduzir os riscos de desordens neuropsiquiátricas (como depressão, demência, incluindo doença de Alzheimer) durante a idade adulta (44,46,52-54).

Apesar de os produtos lácteos (como leite, iogurte e queijos) serem reconhecidos como uma importante fonte de cálcio, vitamina D, potássio e outros nutrientes para a saúde dos ossos (21), o cálcio adicional, bem como a vitamina D e o prebiótico inulina, ambos com capacidade de aumentar a absorção de cálcio, estão sendo adicionados a alguns produtos lácteos para ajudar a otimizar a saúde dos ossos.

Conclusão

A maior disponibilidade de alimentos lácteos com valor agregado é consistente com as necessidades dos consumidores e demandas por produtos que cumprem com as necessidades específicas de saúde, como menor risco de doença cardíaca ou melhor saúde digestiva. O crescimento nos alimentos lácteos funcionais cria oportunidades e desafios para profissionais de saúde.

Considerando o interesse dos consumidores pelos alimentos funcionais (1), os profissionais de saúde e nutrição têm uma janela de oportunidades para comunicar como os alimentos lácteos de valor agregado podem fazer parte de uma dieta saudável que cumpre com as necessidades de saúde específicas individuais. Os alimentos lácteos são naturalmente ricos em nutrientes e podem ser utilizados para suprir necessidades específicas de saúde através da adição de ingredientes funcionais.

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Baseado no artigo "Functional Dairy Foods: Making Healthy Eating Easier", do National Dairy Council (http://www.nationaldairycouncil.org) - Dairy Council Digest Archives, Volume 79, Number 4 July/August 2008.
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Material escrito por:

Juliana Santin

Juliana Santin

Médica veterinária formada pela FMVZ/USP. Contribuo com a geração de conteúdo nos portais da AgriPoint nas áreas de mercado internacional, além de ser responsável pelo Blog Novidades e Lançamentos em Lácteos do MilkPoint Indústria.

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