Aliança com 23 países pede fim de barreiras

Uma aliança entre 23 importantes países exportadores e importadores agrícolas se comprometeu ontem, em Genebra, a manter o bom funcionamento do mercado global e das cadeias de alimentos em resposta à crise de covid-19. A aliança representa 63% dos exportadores agrícolas, casos de Brasil, Austrália e Estados Unidos, e 55% dos importadores, entre os quais União Europeia, Japão e Suíça.

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Uma aliança entre 23 importantes países exportadores e importadores agrícolas se comprometeu ontem, em Genebra, a manter o bom funcionamento do mercado global e das cadeias de alimentos em resposta à crise de covid-19. A aliança representa 63% dos exportadores agrícolas, casos de Brasil, Austrália e Estados Unidos, e 55% dos importadores, entre os quais União Europeia, Japão e Suíça.

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Em nota distribuída a outros membros da OMC, esses países destacam que a pandemia exige uma resposta global coordenada, reconhecem que o foco imediato deve ser assegurar a saúde e a segurança de seus cidadãos e pregam, ao mesmo tempo, que é preciso preparar o terreno para tornar viável uma forte retomada da atividade econômica.

A avaliação é que os mercados globais de commodities estão bem preparadas para responder à crise. O Sistema de Informação do Mercado Agrícola (AMIS), da FAO, a agência da ONU para agricultura e alimentação, constata que os mercados globais de alimentos continuam equilibrados e que os estoques de cereais deverão atingir seu terceiro maior nível histórico neste ano, além de ser mais do que adequada a disponibilidade de exportação de milho, arroz e soja e derivados (farelo e óleo).

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No entanto, os participantes da aliança lembram que vários países estão reavaliando suas próprias respostas sobre segurança alimentar na esteira da covid19, e que alguns estão impondo restrições à exportação. Segundo o grupo, isso cria um ambiente comercial imprevisível que pode afetar a disponibilidade de alimentos e resultar em picos de preços, maior volatilidade nas cotações e mesmo em escassez de produtos importantes.

Para a aliança, a adoção de restrições às exportações pode provocar uma crise de insegurança alimentar generalizada por causa da disrupção das cadeias de suprimento globais. Os países também advertiram que é importante evitar perdas de alimentos e estragos causados por problemas de logística - o que, por sua vez, pode exacerbar riscos de segurança alimentar e perdas econômicas.

Os países da aliança se comprometem a manter os mercados abertos e conectados. Também destacaram a importância de informações corretas sobre agricultura como volume de produção, consumo e estoque, assim como preços, para reduzir incertezas e permitir a governos, tradings, consumidores e produtores tomar decisões bem informados.

As informações são do Valor Econômico.

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