AL: produtores da Camila terão leite rastreado

A Cooperativa Agropecuária de Major Izidoro Ltda (Camila), em Alagoas, está implantando um sistema de rastreamento do leite. Com ele, a meta é oferecer maior qualidade e segurança ao consumidor. O sistema deve entrar em funcionamento a partir do próximo mês.

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A Cooperativa Agropecuária de Major Izidoro Ltda (Camila), em Alagoas, está implantando um sistema de rastreamento do leite. Com ele, a meta é oferecer maior qualidade e segurança ao consumidor. O sistema deve entrar em funcionamento a partir do próximo mês.

Segundo o presidente interino da Camila, Daniel Cavalcante, o sistema é fruto de uma parceria com a Nestlé. Ele cadastra, em programa específico da fabricante, todos os produtores de leite que fornecem para a Camila, visando evitar fraudes e aumentando a segurança e a qualidade do produto.

"Todo leite que sair da Camila para a Nestlé, a empresa saberá de onde veio o produto. Qualquer problema que possa surgir no produto final será identificado de onde veio o leite, quem foi o responsável pelo fornecimento. Para isso, todo produtor terá um código próprio e todo leite daquele produtor ou fazenda será devidamente identificado com o código",
esclareceu.

No nordeste, o estado da Bahia já trabalha com o sistema, segundo informações do Alagoas em Tempo Real.
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Osmar Buzinhani
OSMAR BUZINHANI

CURITIBA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 29/05/2008

Sobre rastreabilidade na produção de leite, tenho algumas considerações, apesar de não conhecer os procedimentos adotados entre a Nestle e a Camila.

Entendo que os procedimentos de coleta, correta, de amostras deve ser um importante aspecto a ser observado, inclusive com amostras arquivadas para contraprova; a questão dos resíduos: antibioticos, biocidas (hoje no Paraná temos diagnósticos da situação caótica - alta presença de avermectinas, inclusive daquelas proibidas de uso no Brasil. Essas análises são em leite de dentro e de fora do Estado´ uht´); devido a dificuldade que considero existir em rastrear leite, não consigo imaginar outra alternativa, que não aquela, tão bem inserida quando trabalhamos com APPCC - "como a matéria prima, ao entrar no processo industrial, ainda não tem resultados de alguns aspectos insatisfatórios (resíduos químicos, principalmente), cada propriedade deverá ter um responsável técnico, que assuma as as responsabilidades sobre o uso correto das drogas, biocidas, dentre outros"; e procedimentos de identificação do produtor (cadastrar produtores, também não é tão simples assim), identificação e ficha de rotina das vacas, análises e contra prova.

Esses poderiam ser bons instrumentos de rastreabilidade e seguridade industrial/alimentar.

Abraços,
Osmar Buzinhani
Med.Veterinario
Programa Leite das Crianças do Paraná
Coordenador
juliandro ostapechen
JULIANDRO OSTAPECHEN

MEDIANEIRA - PARANÁ - ESTUDANTE

EM 24/05/2008

A idéia é interessantíssima. Como curiosidade, me surgiu a dúvida referente ao processo de recolha, pois imagino que deverá ser individualizado, para que haja assim um rastreamento de fato.

Sucesso nessa nova idéia. A cadeia produtiva brasileira precisa dela!
Qual a sua dúvida hoje?