AL: produtores buscam orientação para investimentos

Produtores de leite de Alagoas solicitaram ao governo o acompanhamento para a solução de alguns gargalos do setor no estado. Durante reunião ocorrida nesta semana, na Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, Energia e Logística (Sedec), os empresários iniciaram uma discussão de novas estratégias de crescimento. A primeira estratégia apontada por alguns produtores é a criação de uma grande indústria de beneficiamento do leite na região, utilizando cerca de 200 mil litros/dia.

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Produtores de leite de Alagoas solicitaram ao governo o acompanhamento para a solução de alguns gargalos do setor no estado. Durante reunião ocorrida nesta semana, na Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, Energia e Logística (Sedec), os empresários iniciaram uma discussão de novas estratégias de crescimento.

O trabalho de acompanhamento e a criação de ambiente favorável para o crescimento da atividade estão sendo executados pelas secretarias de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Agricultura. Gestores das secretarias, gerentes do Banco do Nordeste e produtores discutiram e enumeraram estratégias para desenvolver o segmento empresarial defendido como o grande gerador de postos de trabalho no estado de Alagoas.

A primeira estratégia apontada por alguns produtores é a criação de uma grande indústria de beneficiamento do leite na região, utilizando cerca de 200 mil litros/dia. Outro grupo se posicionou a favor da criação de uma nova cooperativa. Para o produtor Domício Silva, os produtores estão "quebrados" e, por isso, ele considera o sistema cooperativista a forma mais adequada para a realidade da atividade na região. Outra estratégia apontada é a criação de pequenas empresas, entre 5 e 8, para que sejam produzidos 25 mil litros de leite/dia em cada uma delas.

Durante a reunião, os produtores não identificaram a solução definitiva para os problemas, diante disso, o secretário do Desenvolvimento Econômico, Energia e Logística, Luiz Otavio Gomes, propôs a divisão de grupos de produtores e técnicos das secretarias para analisarem as estratégias. O resultado desse trabalho será apresentado no dia 10 de fevereiro, às 14h30, na Sedec, em que definirá qual a política de desenvolvimento do setor leiteiro.

O presidente do Sindicato dos Produtores de Leite de Alagoas, André Ramalho, ficou satisfeito com as discussões sobre o setor. Segundo ele, isso mostra que a atividade está alcançando uma etapa mais profissional. "Por causa da ausência de uma política de preço, o produtor está desestimulado e descapitalizado, pois 90% desse universo é formado por pequenos produtores", explica o presidente.

As informações são do JC Online/Alagoas, adaptadas e resumidas pela Equipe MilkPoint.
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