AL: MAPA libera marcas suspeitas de irregularidades
O superintendente da Polícia Federal, José Pinto de Luna, representantes do Ministério da Agricultura e das empresas Valedourado, São Domingos e Muu concederam, na tarde desta quinta-feira, entrevista coletiva na sede da Superintendência da PF, em Jaraguá, a fim de esclarecer as acusações sobre irregularidades na composição do leite longa vida.
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"Os leites produzidos pelas empresas Valedourado, São Domingos e Muu estão aptos para o consumo humano. Os alagoanos podem consumir o leite sem prejuízo à saúde". Com essa afirmação, os técnicos do Ministério da Agricultura buscaram pôr fim a polêmica que começou no início desta semana, quando foi divulgado um laudo da Polícia Federal apontando irregularidades na produção do leite das referidas marcas.
O fiscal do Ministério da Agricultura, Antônio Vieira, evitou falar no laudo divulgado da PF, considerando-o algo do "passado" e disse que, após a operação Ouro Branco, a fiscalização foi intensificada para garantir a qualidade do leite consumido no País.
De acordo com o superintendente da PF, as amostras para análise dos produtos produzidos pelas empresas alagoanas foram recolhidas em outubro passado, durante a operação Ouro Branco e o laudo conclusivo foi divulgado em abril deste ano.
"Não tivemos a intenção de denegrir nenhuma marca, mas não poderíamos deixar de divulgar o laudo. Eu poderia até pedir um novo laudo, como sugeriram os representantes das empresas, mas seria redundância, já que me dou por satisfeito com a resposta do Ministério da Agricultura, que é o órgão fiscalizador. A população pode consumir o leite. Essa é a palavra do Ministério da Agricultura", explicou Luna.
As empresas afirmaram discordar da metodologia utilizada pela PF para produzir a análise que resultou no laudo. "Contestamos o laudo e afirmamos que não há a menor possibilidade de ter sido encontrada soda cáustica no leite longa vida. O que pode ter sido encontrado é o citrato de fosfato, uma substância alcalina que deve estar no leite", explicou o representante da Valedourado, Carlos Henrique Sampaio, acrescentando: "As indústrias alagoanas estão dispostas a fazer novas análises".
As informações são de Priscylla Régia e Vanessa Alencar, do site Alagoas 24 Horas.
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CORNÉLIO PROCÓPIO - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 15/05/2008
Naturalmente, no processo de rastreabilidade, a cobrança da responsabilidade envolverá o atacadista, a indústria e a produção primária, e incentivarão os órgãos de pesquisa e difusão de tecnologia. Em toda a cadeia produtiva, deve prevalecer o direito do consumidor, através do PROCON. Cabe a quem produz, fabrica e comercializa, em "garantir" a segurança e a qualidade dos alimentos, e o consumidor não pode correr risco contra a sua saúde. Falta uma política séria de qualidade!

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