AL divulga projeto de revitalização da cadeia leiteira

O projeto de revitalização da pecuária de leite do Estado de Alagoas será apresentado nesta sexta-feira, 10, no auditório da Fundação de Amparo a Pesquisa de Alagoas(Fapeal), a partir das 9h30.

Segundo o pesquisador Fernando Gomes, da Secretaria de Estado da Agricultura, a dificuldade apresentada pelos produtores foi assimilada pelo Banco do Nordeste (BNB). Em 2003, uma visita técnica de pesquisadores cubanos apontou a cultura da palma como grande catalizador da cultura do leite em Alagoas. "O apoio inicial foi conseguido pelo BNB por meio de tecnologia cubana", explicou o técnico.

Na segunda fase para financiamento das bases de pesquisa da palma e criação de infra-estrutura para o incentivo da cultura, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) em parceria com a Camila e a Iupisa, entraram com recursos, aliado também com o suporte das secretarias de Estado da Agricultura, e Ciência e Tecnologia, e Fundação de Amparo à Pesquisa de Alagoas (Fapeal).

De acordo com Fernando Gomes, o enriquecimento do leite, através do fortalecimento do gado leiteiro pela palma, e assim revitalizar a cultura leiteira no Agreste e Sertão demonstra a preocupação do Governo do Estado em fornecer desenvolvimento sustentável para a região através da reconstrução de uma cadeia produtiva forte. "Atualmente contamos com um apoio maior, e a idéia do governo é ideal para erguer o setor", afirmou.

Uma outra frente de trabalho paralela ao projeto de revitalização da pecuária leiteira alagoana é referente ao controle da cochonilha do carmim, que tem causado sérios danos à cultura da palma no Estado.

A pesquisa desenvolvida pela professora Sônia Bróglio, do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas (Ceca/Ufal), atua no controle químico e natural de pragas que interfiram no desenvolvimento da cultura da palma. Para a pesquisadora, a planta conhecida como nim se destacou com um bom tratamento para a preservação da palma, além de já ser cultivada pelos agricultores. "A planta é inseticida e é de fácil acesso para os produtores locais. Ela tem benefícios até na medicina", ressaltou.

As informações são da Agência Alagoas, resumidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.