Para evitar falsos resultados positivos em testes para aftosa, as indústrias veterinárias do Brasil estão investindo em processos mais sofisticados para extrair da vacina anti-aftosa proteínas não estruturantes do vírus, deixando apenas os trechos do genoma que conferem imunidade aos animais. São essas proteínas que geram resultados positivos falsos nos testes e motivam polêmicas sobre os laudos, como ocorreu no Paraná, informou notícia de Cibelle Bouças, do Valor Econômico.
"A mudança está sendo realizada para que não haja mais confusão entre animais que tiveram contato com o vírus e animais vacinados", afirmou o presidente do o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), Emílio Carlos Salani.
Segundo ele, há dificuldade em extrair as proteínas sem reduzir a potência das doses, mas estima que neste ano todas as indústrias oferecerão um produto mais purificado.
Alguns países da América do Sul já proibiram o uso da vacina brasileira por conta do efeito "falso positivo" em testes sorológicos. Por isso, a mudança também tem o objetivo de elevar as exportações.
Aftosa: indústrias investem contra falso-positivo
Para evitar falsos resultados positivos em testes para aftosa, as indústrias veterinárias do Brasil estão investindo em processos mais sofisticados para extrair da vacina anti-aftosa proteínas não estruturantes do vírus, deixando apenas os trechos do genoma que conferem imunidade aos animais. São essas proteínas que geram resultados positivos falsos nos testes e motivam polêmicas sobre os laudos, como ocorreu no Paraná, informou notícia de Cibelle Bouças, do Valor Econômico.
Publicado por: MilkPoint
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PAULO SÉRGIO DE ABREU PIERIN
PARANAVAÍ - PARANÁ - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE
EM 02/01/2007
Agora sim, parece que finalmente despertaram as indústrias de vacinas, para a realidade. Pois até hoje, são elas as responsáveis pelo "falso positivo" que permite aos pecuaristas a levantar dúvidas quanto ao efeito preventivo da vacina anti-aftosa. Haja vista ao que aconteceu no estado do Paraná, em 2005, com reflexos negativos qua ainda perduram. De quem é a culpa? do Ministério? da Secretaria da Agricultura? - Aparentemente de nenhum destes, apenas da ineficiência da vacina comercializada, que só garante lucros aos fabricantes, já que o rebanho fica suscetível de abate indiscriminado, caso uma rês apresente algum sintoma que gere suspeita de ser febre aftosa. Prejuízo aos participantes, sem prejuízo ao fabricante.
Parabéns aos fabricantes que por um motivo qualquer, querem apenas agora apresentar um produto de uso obrigatório, mas com eficácia comprovada.
Paulo S de A Pierin
Parabéns aos fabricantes que por um motivo qualquer, querem apenas agora apresentar um produto de uso obrigatório, mas com eficácia comprovada.
Paulo S de A Pierin