ABLV espera normalização do mercado

Segundo o diretor executivo da Associação Brasileira de Leite Longa Vida, Nilson Muniz, que participou ontem de uma audiência pública na Assembléia Legislativa de Minas Gerais sobre a fraude no leite, houve uma retração de 15% nas vendas na primeira semana após a denúncia da fraude. "Esperamos que a situação se normalize à medida em que as informações sobre o que aconteceu comecem a se tornar mais precisas", comentou.

Muniz disse que o leite é tão essencial que o consumidor se adaptará na escolha da sua marca de confiança. Ele ressaltou ainda que "é importante esclarecer que a adulteração ocorreu na matéria prima, no leite cru, e não no produto final. Temos de lidar com os fatos: não há laudo que mostre a detecção de soda ou água oxigenada ou qualquer tipo de adulteração no leite longa vida, ou seja, no produto final", argumentou.

Ontem, a Secretaria de Saúde de Belo Horizonte informou que não foram encontradas alterações nas análises dos leites das marcas Itambé (desnatado), lote 6100; Cotochés (desnatado), lote W4 91 5 06:09; Sarita (desnatado), lote B 06:07; Fazenda Mineira (desnatado), lote CBA0406; e Milênio (desnatado), lotes CCB 0961. A coleta foi feita na segunda-feira (05) em supermercados e outros estabelecimentos comerciais da região norte da capital, informou Cássia Eponine, do jornal Hoje em Dia/MG.