O leite produzido no Brasil tem como destinos principais a produção de queijos e a produção de leite em pó. Juntos, estes derivados absorvem mais de 60% da produção de leite do país, sendo cerca de 40% para os queijos e 20% para o leite em pó. Em comum, estes derivados apresentam a dependência do teor de sólidos para sua produção.
Além destes, outros itens bastante consumidos no país, como os cremes de leite e iogurtes, apresentam alta necessidade de gorduras e proteínas na composição do leite utilizado para suas obtenções.
Sendo assim, é de grande valia para a cadeia que o leite brasileiro seja produzido com maior preocupação com o volume de sólidos.
Além da importância para a indústria, na produção de derivados, o maior volume de sólidos tende a representar cada vez mais ganhos financeiros para o produtor: o número de empresas que definem suas bonificações com base no teor de sólidos tem aumentado no país.
Segundo levantamento realizado pelo MilkPoint Mercado com alguns dos principais laticínios do país, a bonificação paga para um bom teor de gordura pode atingir até R$ 0,06 centavos por litro. Para o teor de proteína, a bonificação paga para um bom teor pode chegar a até R$ 0,08 centavos por litro.
Estas e mais informações de mercado voltadas para o produtor de leite são disponibilizadas no aplicativo Milk Monitor, conheça!