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USDA traça cenário positivo para preços de grãos

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 11/05/2018

2 MIN DE LEITURA

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Tanto soja quanto milho registrarão produções globais inferiores aos respectivos consumos na próxima safra (2018/19), e essas relações menos confortáveis entre ofertas e demandas tendem a permitir que as cotações internacionais de ambos os grãos permaneçam, nos próximos meses, nos patamares mais elevados nos quais se encontram em razão da quebra das safras argentinas, que se tornou evidente no início deste ano.

É o que sinalizou o primeiro levantamento do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) sobre a temporada que "oficialmente" começará em setembro, quando as colheitas do Hemisfério Norte estiverem entrando no mercado e as semeaduras começarem a ganhar ritmo no Hemisfério Sul - desde que, é claro, o clima colabore. Um cenário promissor para os produtores do Brasil, protagonista de peso nos dois mercados.

No tabuleiro da soja, as estimativas divulgadas pelo USDA sinalizam que os estoques finais mundiais (86,7 milhões de toneladas) representarão 19,5% da demanda total (357,72 milhões), bem menos que neste ciclo 2017/18 (25%). Analistas consideram que o percentual ainda indica uma relação confortável - em 2016/17, os estoques representaram 14,8% da demanda -, mas de qualquer forma é menos gordura para armazenar.

E nesse cenário mais favorável aos preços, projeta o USDA, o Brasil deverá retomar a liderança da produção global da oleaginosa. Conforme o órgão, o país produzirá 117 milhões de toneladas em 2018/19, volume similar ao previsto para 2017/18, e superará os EUA, cuja colheita está calculada em 116,5 milhões de toneladas.

Levantamentos divulgados ontem por Conab e IBGE sobre a safra atual dão força aos novos números do USDA. Também segundo a Conab, a produção brasileira de soja somará 117 milhões de toneladas em 2017/18 enquanto o IBGE prevê 115,6 milhões. Mesmo que o número do IBGE prevaleça, um novo recorde histórico será batido.

Nas exportações, a liderança permanecerá com os brasileiros em 2018/19, conforme o USDA. O órgão projeta que os embarques do país alcançarão 72,3 milhões de toneladas, 1 milhão a menos que em 2017/18, ao passo que para os EUA a previsão é de 62,3 milhões de toneladas, 6,1 milhões a mais na mesma comparação.

Depois dos problemas climáticos que derrubaram sua produção na temporada atual, apontou o USDA, a Argentina deverá se recuperar no próximo ciclo, ao passo que as importações da China, principal âncora do mercado global de soja, tendem a registrar incremento de 6,2%, para 103 milhões de toneladas.

No caso do milho, as primeiras previsões do USDA para 2018/19 sinalizaram que os estoques finais mundiais (159,2 milhões de toneladas) representarão 13,5% da demanda total (1,1 bilhão de toneladas), ante 17,4% em 2017/18 e 18,6% em 2016/17. Isso mesmo com um aumento de 20 milhões de toneladas na produção, também para cerca de 1,1 bilhão de toneladas, que contará com a ajuda da recuperação da produção argentina.

Nesse mercado, o Brasil será, de acordo com o USDA, o terceiro maior produtor (87 milhões de toneladas) e o segundo principal exportador (30 milhões) em 2018/19. De acordo com as projeções da Conab, a colheita brasileira será de 89,2 milhões nesta safra 2017/18, e o IBGE prevê a produção em 86,6 milhões de toneladas.

As informações são do jornal Valor Econômico.

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