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Queijo pode ser o próximo alimento saudável, sugerem especialistas da indústria

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 18/06/2015

4 MIN DE LEITURA

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A maré pode estar mudando para o queijo, à medida que a ciência ajuda a reposicionar o produto como um lanche denso em proteína, rico em cálcio e saudável ao invés de um alimento rico em gordura e sódio a ser apreciado com moderação, sugerem especialistas em tendências de mercado.

Por anos, o queijo foi demonizado como um alimento rico em gordura saturada, que poderia aumentar os níveis de colesterol e de doenças cardíacas, bem como rico em sódio, o que pode elevar os níveis de pressão sanguínea. Porém, novos estudos científicos estão questionando esses argumentos, criando uma oportunidade para os queijos serem a “’próxima história de sucesso naturalmente funcional”, disse o diretor do New Nutriton Business, Julian Mellentin.

“Uma coisa importante para os fabricantes de queijos é realmente desafiar todos os pontos negativos que são apontados ao queijo em relação a sódio e gordura”. Para fazer isso, ele cita estudos científicos publicados nos últimos anos que derrubam as atuais mensagens negativas sobre os queijos como um alimento não saudável. Por exemplo, um estudo publicado no American Journal of Clinial Nutrition em 2011 descobriu uma correlação negativa entre o consumo de queijos e o índice de massa corporal (IMC), colocando dúvidas sobre a ideia de que o teor de gordura saturada do queijo poderia levar a ganho de peso.

Outros estudos publicados em 2014 no British Medical Journal, Advances in Nutrition e Nutrition, Metabolism and Cardiovascular Diseases sugeriram que o alto teor de sódio no queijo não aumenta a pressão sanguínea, por causa de “toda a matriz alimentar” em que ele é distribuído, disse Mellentin.

“A ciência nutricional, assim como todas as ciências, estão constantemente evoluindo. No passado, os estudos focaram na análise individual de nutrientes e seus efeitos no corpo. Agora, há uma crescente tendência de avaliar os alimentos e os grupos alimentares como um todo, sem pré-julgamentos baseados em seu teor de um nutriente individual”, disse a analista do New Nutrition Business, Joana Maricato. “Como consequência, resultados incríveis estão aparecendo de estudos sobre lácteos e particularmente, queijos, mostrando que a combinação de nutrientes nos queijos tem benefícios promissores à saúde que nunca tinham sido considerados antes”.

A mudança na ciência referente ao queijo está criando uma oportunidade substancial de marketing para a categoria, que já inclui várias tendências importantes que estão direcionando as vendas de alimentos, como alta proteína, baixo açúcar, baixa lactose e produtos naturalmente funcionais, disse Mellentin. Além disso, ele disse que a “América é a maior oportunidade no mundo para aumentar o consumo de queijos. Os americanos comem apenas 14 quilos por ano, cerca de metade do consumo per capita da França, que é de 26 quilos, de forma que há um espaço passivo para crescimento”. Os comerciantes podem aproveitar esse potencial educando os consumidores e os profissionais de cuidados com a saúde sobre a ciência que está sendo desenvolvida sobre os queijos.

Eles também devem literalmente re-embalar os queijos para torná-los mais desejáveis e fáceis de comer, sugeriu ele. “Se a indústria fizer muitas degustações de forma que as pessoas possam experimentar queijos diferentes e eles não são vendidos em blocos grandes, mas em embalagens pequenas e agradáveis – e talvez vendidos em uma combinação com nozes e frutas -, então há uma chance de revolucionar o consumo de queijo na América”, similar à introdução do iogurte grego que impulsionou um crescimento massivo na categoria.

O snack de queijo recentemente lançado chamado Balanced Breaks, da Sargento Foods é um exemplo de produto que é inovador e aproveita da imagem que está sendo desenvolvida e do potencial de vendas de queijos, disse Mellentin. A linha inclui embalagens para viagem que combinam queijos, nozes e frutas desidratadas e é vendida a um preço premium.



Os fabricantes de queijos podem aprender algumas coisas com a indústria de amêndoas, que também já foi demonizada pelo alto teor de gordura, mas agora é vista como um alimento saudável que está crescendo em 30%, disse Mellentin.

Especificamente, os fabricantes de queijos devem:

Promover o sabor – O lançamento em 2011 do leite de amêndoa Silk Amlond ajudou a WhiteWave Foods a alcançar mais famílias devido ao sabor do leite de amêndoa que era mais desejável do que o do leite de soja. Os fabricantes de queijos, da mesma forma, devem buscar formas de melhorar o sabor de seus produtos ou contar melhor a história dos sabores de seus queijos.

Criar uma aura de saúde ao redor do queijo - O Almond Board of Califórnia investiu pesado no final dos anos noventa em pesquisas para mostrar os benefícios para a saúde das amêndoas, eventualmente resultando na Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) emitindo uma declaração de saúde para várias nozes, que ajudou os consumidores a entender e confiar na mensagem de saúde sobre esses alimentos. Os fabricantes de queijos também podem investir mais pesadamente em pesquisas e promoção de descobertas positivas.

Fornecer formatos novos e mais convenientes – As vendas de amêndoas cresceram em parte por causa dos novos produtos criados pela marca Blue Almond, como Nut Chips, biscoitos de nozes, pacotes contendo variedades de nozes, etc. Os fabricantes de queijos podem similarmente incluir o ingrediente e uma variedade de novos lanches e produtos.

Trabalhar com os varejistas para melhorar o merchandising - Parte do sucesso do Silk foi devido a esse produto ter sido reposicionado de um produto com prazo de validade grande vendido no centro da loja para um alimento fresco na seção de refrigerados no perímetro da loja. Os fabricantes de queijos devem considerar como aumentar a exposição e criar oportunidades cruzadas de marketing nas lojas.

A reportagem é do Dairy Reporter, traduzida pela equipe MilkPoint

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ABRAHÃO GOMES DE HOLANDA

CAMPO GRANDE - MATO GROSSO DO SUL

EM 19/06/2015

Sabemos que 10 gramas de queijo por dia é o mesmo que um litro de leite .Ninguem  divulga isto para a população .Foi  isolado recentemente um bactéria do gênero  lactobacillus responsável pela formação do coágulo no queijo  de qualho  produzido

nas fazendas  localizadas no sertão cearense.Teremos no futuro bem próximo um queijo

de melhor qualidade com suas características organolépticas superiores ao queijo de qualho tradicional produzido naquela região há seculos.Esta valiosa descoberta foi feita pela pesquisadora Dra Claudia Bruno da Embrapa ,no estado do Ceará

Parabens pelo fato .

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