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Nos últimos 2 meses, balança internaliza 99,4 milhões de litros a menos do que em 2016

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 05/05/2017

3 MIN DE LEITURA

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As importações de leite continuam elevadas e as exportações modestas, se comparadas com dados dos últimos anos. Porém, ao se analisar os números de 2016, as notícias são melhores: entre março e abril, o Brasil internalizou 99,4 milhões de litros a menos do que no mesmo período de 2016. Isso representa 2,7% da produção inspecionada em abril e março de 2017, segundo as projeções do MilkPoint Mercado, serviço de inteligência de mercado da AgriPoint.

Esse movimento é importante para reduzir o ritmo de crescimento da disponibilidade interna de leite, que vem sendo estimulada pela relação de troca favorável entre o leite e insumos de alimentação. Dados do IBGE mostram que, no quarto trimestre de 2016, a produção foi próxima à verificada no mesmo período do ano anterior, recuperando as fortes quedas verificadas no decorrer de quase todo o ano passado. Apesar dos dados de oferta do primeiro trimestre não estarem ainda disponíveis, espera-se que a produção tenha crescido 2% de janeiro a abril.

No entanto, no agregado do ano a balança comercial ainda apresenta valores superiores aos verificados em 2016, devido principalmente à diferença entre janeiro de 2017 e janeiro de 2016 (gráfico 1). Em números, o comércio internacional de lácteos deixou no Brasil 75,3 milhões de litros a mais do que em 2016 nos primeiros 4 meses do ano, o que representa 1% da disponibilidade total estimada.

A melhoria na balança comercial - ainda que a base de comparação seja os meses de grande escassez de leite no Brasil, em meados de 2016 e que geraram forte crescimento nas exportações - se deu pela diminuição das importações de leite. Neste mês, as importações de lácteos apresentaram queda, tanto em volume quanto em valor. Em toneladas, a queda foi de 13%, totalizando 13,6 mil toneladas comercializadas e, em valor, queda de 9,7%, com total de US$ 46,9 milhões. Ao analisar em equivalente-leite, o decréscimo das importações foi de 15%, sendo comercializado 99,7 milhões de litros.

A redução das importações se deu tanto pela baixa disponibilidade de leite nos países do Mercosul, como principalmente pela maior oferta interna, criando uma condição muito diferente daquela verificada no ano passado, em que o déficit era evidente. Na realidade os estoques já existem e isso faz com que o ímpeto importador seja menor. Um outro fator que pode ter contribuído para esse cenário é a tendência de recuperação dos preços externos, que sinalizam uma maior procura por leite no mundo. Esse aspecto, ligado aos preços menores para o leite em pó no Brasil em comparação a 2016, fazem com que a atratividade do mercado brasileiro seja menor.

Gráfico 1. Saldo mensal da balança comercial de lácteos em equivalente-leite (milhões de litros/mês). Fonte: MDIC. 

Saldo mensal da balança comercial de lácteos

A tabela 1 traz os dados por categoria de produtos. Indo mais a fundo nos produtos específicos, o volume importado de leite em pó integral praticamente se manteve em relação ao mês de março. Foram adquiridas 7,6 mil toneladas do produto, valor somente 2% superior ao último registrado. O leite em pó desnatado, por sua vez, teve menor quantidade importada, com expressiva diminuição de 46% e um total de 1,4 mil toneladas, possivelmente explicada pelos altos níveis de estoques no mercado nacional.

Também foram registrados volumes inferiores de manteiga. Neste mês, foram adquiridas 255 toneladas de manteiga, valor 56% menor frente ao de março, sem importações do Uruguai.

As exportações também foram inferiores às verificadas em março. Em toneladas, o montante total foi de 1,8 mil toneladas, com queda de 64% em relação ao mês passado. Já em equivalente-leite o total exportado foi de 10,2 milhões de litros, com queda de 63%.

Tabela 1. Exportações e importações por categoria de produto. Fonte: MDIC.

Saldo mensal da balança comercial de lácteos


 

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