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Nomes de fazendas aumentam valor do produto no varejo mas devem ser usados com cautela

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 11/05/2016

2 MIN DE LEITURA

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Os varejistas de alimentos sabem que a palavra “farm” (fazenda) invoca um senso de frescor, ausência de ingredientes artificiais e produtos alimentícios de fontes locais. Essa é a razão pela qual, no Reino Unido, alguns varejistas estão usando nomes de fazendas como uma marca. Com uma forte crença no valor dos nomes de fazendas, a Tesco, maior varejista do Reino Unido, lançou 76 novas linhas de alimentos com nomes de fazendas, como Woodside Farms, Willow Farms e Redmere Farms.

Alguns críticos dizem que essas marcas escondem o fato de que os produtos vêm de uma variedade de fazendas e até mesmo de locais de fora do Reino Unido. A Tesco não está sozinha nessa prática, já que as redes rivais Lidl e Aldi estão empregando essa tática também.

De acordo com um artigo de Abby Bauer, editora da Hoard’s Dairyman, o problema é que os nomes Woodside Farms, Willow Farms, Boswell Farms, Nightingale Farms, Redmere Farms, Rosedene Farms, Suntrail Farms, usados pela Tesco, não são de lugares reais. São nomes fictícios de fazendas usados pela Tesco para lançar novos produtos de marcas próprias, que vão de vegetais a carne.


Os varejistas já usaram antes nomes fictícios de fazendas para vender produtos. Essa mais recente medida da Tesco, entretanto, chamou a atenção de produtores rurais e consumidores, que estão confusos e preocupados. Grupos agrícolas, como a União Nacional e Produtores Rurais e a Associação do Solo também falaram contra a medida.

Processamento e vendas nas fazendas não é um conceito novo, mas têm acelerado nos últimos anos. Isso fornece aos produtores de leite e outros produtores rurais mais controle sobre a produção e o preço. Isso também ajuda os consumidores a conhecer seus fornecedores, conectando um nome a um rosto.

A opção de comprar alimentos diretamente de uma fazenda particular ajuda a construir confiança entre os consumidores, especialmente aqueles interessados em apoiar os negócios locais e preocupados com o local de onde vêm seus alimentos. A Tesco capitalizou esse desejo criando uma imagem fictícia de que essas novas linhas de produtos vêm de fazendas específicas. Os produtos vêm, é claro, de fazendas “reais”, mas não são especialmente feitos em Woodside Farms ou Willow Farms, como os consumidores podem ser levados a acreditar.

Esse é um bom lembrete a todos os produtores e especialmente aqueles que vendem diretamente seus produtos, cujas demandas de mercado vão além do nome da fazenda. O ideal é mostrar aos consumidores realmente de onde vêm os alimentos. 

As informações são da Hoard.com.

 

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