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LEITE/CEPEA: Após três meses de estabilidade, preço recua com maior captação

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 30/09/2014

2 MIN DE LEITURA

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Em setembro, o preço do leite pago ao produtor caiu em praticamente todas as regiões que compõem a “média Brasil” (MG, RS, SP, PR, GO, BA e SC) do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, após se manter estável por três meses seguidos. As exceções foram Goiás e Bahia, onde as cotações subiram.

Na “média Brasil”, o valor líquido (sem frete e impostos) pago ao produtor recuou 0,81% de agosto para setembro, fechando a R$ 1,0037/litro – esta média é ponderada pelo volume de leite captado em agosto/14 nos estados da BA, GO, MG, PR, RS, SC e SP. Na comparação com setembro/13, o preço está 8,9% inferior em termos reais (descontando-se a inflação – IPCA de agosto/14). O preço bruto médio (que inclui frete e impostos) pago ao produtor foi de R$ 1,0896/litro em setembro, redução de 0,75% em relação ao mês anterior.

O recuo nos valores pagos ao produtor foi influenciado, principalmente, pelo aumento da captação em todos os estados que compõem a “média Brasil”. Além disso, a demanda desaquecida pressionou as cotações dos derivados no atacado em setembro.

O aumento da captação no campo, por sua vez, esteve atrelado à proximidade do período de pico na safra sulista, ao início da temporada leiteira nacional e à ocorrência de chuvas em algumas regiões do Centro e Sudeste do País. A desvalorização do concentrado nos últimos meses também favoreceu um incremento na alimentação dos animais, resultando em elevação da produção de leite.

Em agosto/14, o Índice de Captação do Cepea (ICAP-L/Cepea) teve alta de 5,41% em relação a julho e de 16,5% na comparação com agosto/13. Em Santa Catarina, houve o maior aumento na captação, de 13,3%, seguido pelo Rio Grande do Sul (9,1%), Paraná (6,5%), Bahia (2,7%), Minas Gerais (2,6%), São Paulo (2,5%) e Goiás (2%).

Para o próximo mês, a expectativa da maior parte dos representantes de laticínios/cooperativas é de queda nos preços. Mais da metade dos compradores consultados pelo Cepea (52,5%), que representam 75,1% do leite amostrado, acredita que haverá novo recuo nos valores em outubro, enquanto 41,4% (20,4% do volume captado) indicam estabilidade. Apenas 6,1% dos agentes sinalizam uma possível alta em outubro. Estas expectativas refletem a elevada disponibilidade de leite nas principais regiões produtoras.

Em relação aos derivados, no atacado do estado de São Paulo, houve retração nas cotações do UHT e da muçarela no correr de setembro. Agentes desse segmento relatam aumento dos estoques desses produtores desde agosto. Com isso, em setembro, muitas empresas tentaram escoar o produto estocado, o que influenciou na queda dos preços.

Em setembro (até o dia 29), o leite UHT teve média de R$ 2,36/litro e o queijo muçarela, de R$ 12,61/kg, quedas de 0,41% e 2,6%, respectivamente, em relação a agosto/14. Esta pesquisa de derivados do Cepea é realizada diariamente com laticínios e atacadistas e tem o apoio financeiro da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL).

Veja gráficos e tabelas abaixo.

Gráfico 1: ICAP-L/Cepea – Índice de Captação de Leite – AGOSTO/14. (Base 100=Junho/2004)
Fonte: Cepea-Esalq/USP.

Tabela 1. Preços pagos pelos laticínios (brutos) e recebidos pelos produtores (líquidos) em SETEMBRO referentes ao leite entregue em AGOSTO
Fonte: Cepea-Esalq/USP.
Fonte: Cepea-Esalq/USP.

Tabela 2. Preços em estados que não estão incluídos na “média nacional” – RJ, MS, ES e CE
Fonte: Cepea-Esalq/USP.

Gráfico 2: Série de preços médios pagos ao produtor - deflacionada pelo IPCA

Fonte: Cepea-Esalq/USP.

As informações são do CEPEA.

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RODRIGO SIMOES

BARRACÃO - PARANÁ - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 04/10/2014

A indústria está no meio de um tiroteio sem saber para onde correr !!! De um lado o mercado (Atacadistas e Supermercados) nos apertam sem dó, pois eles tem ofertas de todos os lados,!!!  Do outro lado os produtores nos apertam alegando que empresa X ou empresa Y está pagando ou oferecendo/prometendo pagar X a mais para o próximo mês !!!

Essa pesquisa do CEPEA citada na matéria não confere com a realidade, pois essa semana que passou atacadistas e supermercados estavam comprando Leite UHT na faixa de R$ 1,90 e Mussarela à R$ 10,20 !!! E não são marcas qualquer, são marcas que estão o ano todo no mercado.

O Atacado e Supermercado não mexem 1 centavo em suas margens, os produtores nunca ganharam tanto dinheiro como estão ganhando de uns anos pra cá !! Não sou contra de maneira alguma as empresas e os produtores não ganharem, mas precisa haver um equilíbrio em nosso ramo, pois quando a coisa aperta, sempre quem paga o pato e absorve o prejuízo é somente a indústria que já é massacrada de uma forma geral pelo governo.

Já passou da hora de mantermos o equilíbrio durante todo o ano
FABIO GOMES DE SOUZA

BARBACENA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 03/10/2014

Em plena seca prolongada, com todas as dificuldades de se produzir leite, ainda sim teve aumento de 8,9% na captação, e hoje o mercado já não esta absorvendo este excedente, como vamos fazer na safra, pois, o consumo de lactes esta em retração, uma baixa de consumo inesperada, o dinheiro esta sumindo do mercado consumista!

As famílias endividadas com financiamentos, crise econômica global, está se formando uma bolha.

O que será das indústrias?
LAÉRCIO BARBOSA

PATROCÍNIO PAULISTA - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 01/10/2014

Fica cada vez mais claro que a produção de leite no Brasil é cada vez menos dependente das condições climáticas.

Com o país atravessando uma de suas mais severas secas, a produção de leite em agosto bateu o recorde histórico, tendo sido produzido mais leite em agosto do que em dezembro/2013, pico da safra passada.

Resta agora torcer para que a produção não aumente muito com a chegada das chuvas e entrada da safra, pois o mercado atualmente está sem muito espaço para absorver excedentes.
DARLANI PORCARO

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 01/10/2014

Gostaria de saber, quanto nosso país está importando de produtos do leite, ou seja atrapalhando o produtor nacional, pois estamos em seca e brava, e o consumo de lácteos, deve é ter aumentado, e o valor pago é menor do que no ano passado.

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