ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Com fábrica maior, CCGL quer conquistar 15% do mercado brasileiro de leite em pó

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 04/07/2016

3 MIN DE LEITURA

0
0
A Cooperativa Central Gaúcha Ltda (CCGL) inaugurou na semana passada a ampliação da fábrica localizada em Cruz Alta, no norte do Rio Grande do Sul, com a introdução de uma segunda planta produtiva. Com o investimento de R$ 130 milhões, o grupo mira alto. Pretende apostar no potencial de venda do principal produto fabricado na planta de Cruz Alta, o leite em pó – a unidade também faz creme de leite em achocolatado, mas em menor quantidade. De acordo com o presidente da cooperativa, Caio Cézar Vianna, hoje a CCGL detém 8% do mercado nacional de leite em pó. O objetivo é, nos próximos anos, chegar a 15% de market share.

Segundo ele, o único fator que impedia a cooperativa de ganhar mais espaço no mercado era justamente a estrutura produtiva, que se mostrava insuficiente. “Há três anos estamos operando com a capacidade totalmente lotada no pico da safra de leite”, explicou.

Com a ampliação, a capacidade produtiva passará dos atuais 1 milhão de litros de leite/dia para 2,2 milhões de litros/dia. A unidade nova já opera em fase de testes. Vianna espera que a estrutura esteja perfeitamente ajustada até o fim de agosto. A partir daí, a CCGL quer aumentar a captação de leite de forma gradual. “Imaginamos ter a segunda planta trabalhando com 100% da capacidade num horizonte de cinco anos. Pensando com otimismo, três anos. E, com pessimismo, seis”, disse.

Hoje, as regiões Norte e Nordeste – que são as maiores consumidoras de leite em pó do País – recebem 90% da produção da CCGL. Com o aumento da produção, a cooperativa quer atingir também o Sudeste. Outro foco de atenção é o mercado externo. A CCGL está habilitada para exportação pelo Ministério da Agricultura. Em 2016, no entanto, a valorização do leite no mercado interno, associada a um momento de preços baixos no mercado internacional, tornou a exportação desvantajosa. “Em qualquer momento, se o quadro mudar, podemos mandar este produto novamente para fora, regulando os preços do mercado interno, evitando ‘superofertar’ o mercado doméstico”, avaliou. “Queremos estar preparados para isso.”

Vianna explica que a decisão de privilegiar o leite em pó é estratégica, já que ele tem uma durabilidade maior e, além disso, é um produto desidratado, que reduz em oito vezes o volume original do leite. “Por isso, permite uma estocagem barata e uma logística igualmente barata, o que nos garante uma flexibilidade comercial maior”, comentou.

Captação

Hoje, o Rio Grande do Sul vive um momento de queda na produção estadual de leite. Alguns produtores abandonaram a atividade, desestimulados pela alta dos custos de produção, sobretudo do custo de alimentação dos animais – por causa da disparada no preço do milho. Depois, a situação foi agravada pela entressafra severa, afetada pela chuva em excesso e, na sequência, pelo frio intenso e pela geada.

Vianna reconhece que a CCGL sentiu esta diminuição no volume captado, mas que, no caso da cooperativa, este foi um “problema bom”, já que estavam operando no teto da capacidade. Agora, o grupo dependerá de um crescimento da captação de leite por parte dos produtores associados para ter os planos de expansão levados adiante.

“A partir de agora queremos receber mais leite e sabemos que este processo pode ser mais lento”, disse. Ele confia que a valorização do produto no mercado local seja suficiente para voltar a estimular o pecuarista. A Câmara Técnica do Conseleite estimou que o preço de referência do leite pago ao produtor no Rio Grande do Sul deveria aumentar 8,79% em junho, alcançando R$ 1,1255 o litro. Nos últimos três meses, a alta acumulada é de 13,84%.

Hoje, a CCGL conta com uma rede de 3,7 mil produtores de leite. O grupo espera que, para operar com as duas plantas próximas da capacidade máxima, será necessário elevar o número de fornecedores para 6 mil e, ainda, considerar que os produtores atuais vão aumentar seu volume de captação. 

As informações são do jornal O Estado de São Paulo. 

0

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures