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Tristeza parasitária bovina

NOVIDADES DOS PARCEIROS

EM 02/05/2013

2 MIN DE LEITURA

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A tristeza parasitária bovina é um complexo infeccioso e parasitário causado pelos agentes Babesia bovis e Babesia bigemina (causadores da Babesiose) e pela rickettsia Anaplasma marginale (causador da Anaplasmose).

Este complexo de doenças apresenta alta morbidade e alta mortalidade, com significativa redução na produção de carne e leite, aborto, infertilidade temporária de machos e fêmeas, altos custos com tratamentos, ocasionando grandes prejuízos à pecuária.

O carrapato do bovino é o responsável pela transmissão da Babesia, da mesma forma que o Anaplasma que pode também ser transmitido pela picada de insetos hematófagos (moscas, mutucas e mosquitos), por agulhas, fômites, instrumentos cirúrgicos e transfusão de sangue.

Em locais onde as condições climáticas permitem a presença do carrapato durante quase todo o ano, os agentes da tristeza parasitária bovina são constantemente inoculados nos animais desde o nascimento, fazendo com que estes desenvolvam uma resposta imunológica específica e raramente adoeçam. Os casos da doença que ocorrem nestas condições, geralmente estão associados a problemas na colostragem e ocorrem com maior frequência em animais jovens. Em locais onde não ocorre esse contato constante os animais não desenvolvem a resposta imunológica. Caso venham a ter contato com os agentes, posteriormente, surtos da doença podem ocorrer, com grande número de mortes e acomentendo todas as categorias animais.

Após a inoculação da Babesia ou do Anaplasma no bovino, ocorre uma intensa multiplicação do agente nas hemácias. Como consequência da infecção ocorrem os sinais clínicos gerais e específicos. Assim, podem estar presentes febre, anemia, prostração, taquicardia, taquipnéia, icterícia, redução do movimento ruminal, constipação, ressecamento do focinho, queda na produção leiteira, aborto no terço final da gestação, hemoglobinúria, sintomatologia nervosa (hiperexcitabilidade, incoordenação motora, movimentos de pedalagem, convulsões, opistótono e paralisia), anorexia e prostração.

Os métodos de profilaxia empregados para essas hemoparasitoses são: o controle do carrapato, a quimioprofilaxia e a premunição. O controle do carrapato deve ser realizado através da aplicação de banhos carrapaticidas, com o Ectofós, em épocas estratégicas.

A quimioprofilaxia deve ser realizada com o Diazen que é um produto a base de Imidocarb (tem ação sobre Anaplasma e Babesia) e que possui efeito residual, permitindo ao animal adquirir a infecção de forma gradativa, à medida que a ação quimioterápica vai desaparecendo. Dessa forma consegue-se diminuir a quantidade de casos e a gravidade dos mesmos, ao mesmo tempo em que os animais adquirem resistência.

No tratamento, como a distinção dos agentes no campo é difícil, devemos lançar mão de um protocolo completo, que tenha ação sobre os dois agentes. O Protocolo Vallée de tratamento da Tristeza Parasitária Bovina é o seguinte:


Este protocolo foi testado e aprovado em trabalho realizado pelo Professor Sandro César Salvador, da Universidade Federal de Lavras, que comparou o Protocolo Vallée com um protocolo usualmente realizado no campo. Seguem os dados do trabalho:

• G1: Protocolo Vallée (Oxitrat LA Plus + Diminazine B12 + Hepatoxan)
• G2: tratamento tradicional (Oxitetraciclina 20% + Diaceturato 7%)

Resultados de temperatura retal:



Resultados de hematócrito:



Repetições de tratamento:



Os resultados mostraram que o Protocolo Vallée foi mais eficiente, uma vez que manteve a temperatura média mais baixa, o hematócrito mais alto e ainda necessitou de menos reaplicações o que implica diretamente nos custos totais do tratamento.






 

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