O leite longa-vida começou a ser comercializado no Brasil na década de 70, ganhando força na década de 80 e hoje está presente em praticamente em todas as mesas dos lares brasileiros. Para a maioria dos consumidores trata-se de um alimento prático, versátil e nutritivo.
Em todas as regiões do país, encontramos diversas marcas buscando seu espaço no carrinho do consumidor, tornando este segmento um mercado bastante competitivo e sensível a variações de preço.
Em um mundo onde os recursos naturais são cada vez mais escassos e caros, os fabricantes de leite UHT têm se deparado com o duro desafio para manter a sustentabilidade do seu negócio.
Ao longo dos anos, a indústria láctea brasileira adotou como padrão o uso de esterilizadores com injeção direta de vapor – comumente chamados de UHTs diretos. Além disso a maioria das fábricas usa o UHT conectado diretamente à máquina de envase, dispensando o uso de tanque asséptico (TA).
Os consumos de vapor e de água de UHTs diretos são extremamente altos. E a não-adoção do tanque asséptico leva a uma situação ainda mais crítica, com a recirculação de 15 a 20% de todo o produto que passa pelo processo. É muito consumo de utilidades...
Os grandes fabricantes mundiais de leite longa-vida têm optado pela configuração de UHTs indiretos com tanques assépticos. A combinação destas duas tecnologias é a mais racional em termos de consumo e produtividade. O UHT direto é reservado a produtos especiais ou incompatíveis com a esterilização indireta.
Abaixo montamos um comparativo entre UHT direto sem tanque asséptico e UHT indireto com tanque asséptico. Esta configuração permite aumentar o volume de produção em 3% e diminuir no consumo de vapor em 78%. Considerando uma linha de 12.000 L/h teríamos 2.269.139 L a mais de leite envasado por ano e aproximadamente R$ 760.000,00 economizados em vapor.
* Nota: valores estimativos considerando leite integral
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