Conservação de Forragens: A 'Febre' dos Aditivos |
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THIAGO BERNARDES
Professor do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras (UFLA) - MG.
www.tfbernardes.com
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JOÃO CLÁUDIO PIMENTA PENTEADO MANENTEBRAGANÇA PAULISTA - SÃO PAULO - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 12/03/2014
Prezado Professor, a FVH tem sido muito utilizada aqui na América do Sul e também na Europa, Ásia, Oriente médio e América do Norte. Há vários trabalhos na internet com produção de FVH usando substrato e sem substrato, há também vários exemplos de análises bromatológicas desse alimento mostrando ser um alimento de qualidade superior a silagem tradicional. Há um trabalho brasileiro muito bom comparando os dois alimentos: http://www.ecocana.org/2784/. Segundo esse trabalho a qualidade da FVH é superior e o custo inferor a silagem de milho.Entendo que é assunto polêmico pois pouco se fala e se pesquisa sobre isso no Brasil, mas lá fora já é uma tecnologia utilizada há alguns anos. Vide Manual da FAO 2001. Colômbia, México, Argentina e outros países de terceiro mundo também produzem FVH, pode-se usar milho, aveia, cevada, soja, centeio, milheto, arroz, etc. Há FVH cujo teor proteico (PB) atinge 29%. A economia de água é muito grande.O risco de produção é mínimo. Vale a pena pesquisar mais um pouco. Muito obrigado.
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THIAGO BERNARDESLAVRAS - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO EM 12/03/2014
Caro João Cláudio, vou iniciar a minha resposta pelo parte final da tua afirmação. Forragem hidropônica não é um alimento mais barato que as nossas silagens, pelo contrário é uma opção de alto custo. Eu conheço países do norte da Europa que cultivam milho em hidroponia, mas pelo fato das condições climáticas não favorecerem a condução da cultura no campo. Tenha certeza que se os ingleses, por exemplo, tivessem clima favorável ao cultivo do milho eles o fariam.
Outro detalhe da tua colocação: O valor nutritivo da forragem hidropônica não é superior aquela cultivada no campo. Conforme o exemplo que citei anteriormente, o milho naqueles países, na maioria das situações, é colhido sem os grãos porque fisiologicamente a planta não é capaz de completar o seu ciclo. Milho sem grãos é considerado nutricionalmente uma forragem comum. Portanto, por estes e outros motivos nós estudamos, aperfeiçoamos e insistimos em produzir silagem como alimento suplementar. Aqui no Brasil nós precisamos praticar o simples. Somos um país de terceiro mundo, com a maioria dos produtores descapitalizados e sem condição de investir em tecnologia devido a falta de apoio do governo. Somado a isso a nossa extensão é falha, devido a vários motivos. O país tem tradição em produzir silagem e é nisso que nós precisamos investir. Att, Prof. Thiago Bernardes |
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JOÃO CLÁUDIO PIMENTA PENTEADO MANENTEBRAGANÇA PAULISTA - SÃO PAULO - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 10/03/2014
Prezado Thiago,
Por que se fala tão pouco em Forragem Verde Hidropõnica no Brasil enquanto que em outros países é um alimento muito utilizado, sendo considerado melhor e mais barato que as silagens tradicionalmente utilizadas? |
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PAULO RICARDO F. MENDONÇABARRA DO GARÇAS - MATO GROSSO - ESTUDANTE EM 26/02/2014
boa tarde!!!
parabéns pelo comentário e para fica mais aleta sobre aditivo, e sabemos que ser implanta técnica de manejo podemos diminuir custo da produção da silagem fazendo que a sua atividades seja mais rentável. |
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FABIANO SANTOS JUNQUEIRAPARÁ DE MINAS - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO EM 07/01/2014
Uma pergunta a se feita é se inoculantes desenvolvidos em regiões temperadas terão o mesmo valor em áreas tropicais. A maioria dos estudos mostra que não. Qual seria então a vantagem de se usar tal ferramenta??
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EDISON ANTONIO PINDOIS VIZINHOS - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO EM 06/01/2014
Compartilho das deduções dos presentes pesquisadores. O tempo passa e a ciência demora para chegar no campo, e em muitos casos, a ciência empírica vai do campo para a pesquisa científica. Esta é a humildade que falta nos pesquisadores, o protutor é sábio, e suas conclusões se reportam a prática, que não deve ser menosprezada.
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JOSE AQUILES DE OLIVEIRA TOSTA JRMONTE ALEGRE DE MINAS - MINAS GERAIS - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 05/01/2014
bom dia..gostaria de saber sobre o correto metodo de vedação da silagem(fala-se em deixar a ponta da silagem cerca de 12 horas aberta apos sua cobertura com lona para saida completa de ar e posterior vedação)e a o tempo de compactação correto,como deve ser mensurado..
att |
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MILENA ZIGART MARZOCCHIPIRACICABA - SÃO PAULO - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 03/01/2014
Concordo !!!
Pois é basicamente isso! O inoculante/aditivo não faz milagre no processo de fabricação da silagem, SE não estiver acoplado junto a TODOS os outros aspectos, como compactação, tamanho da partícula, regulagem da ensiladeira, quantidade e sazonalidade da retirada do alimento, tipo de lona, entre outros. |
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THIAGO NARCISORIO DE JANEIRO - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 03/01/2014
Muito bom!!!! Concordo plenamente. Porém Thiago e Rafael acredito que falta é formação técnica. Os próprios técnicos não se especializam e as literaturas são conflitantes. No caso da silagem de capim, inoculantes são vendidos como a salvação. Onde as experiências a campo nos mostra que sem uma boa fonte de carboidratos, sem um controle ideal da umidade e sem o corte da forragem na época correta, a qualidade da silagem fica comprometida e o resultado final geralmente não é satisfatório.
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