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Os cavaleiros solitários já morreram

MARCELO ERMINI

EM 08/05/2017

1 MIN DE LEITURA

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Triste cena, porém, comum em grandes empresas, é a atitude de alguns executivos que constroem verdadeiros castelos ao seu redor. Por defesa, competitividade ou simplesmente demonstrar poder, propriedade, mas sem procuração para isso.

Sabemos que atitudes assim são naturais entre alguns seres humanos, seja para tentar se defender de agressões ou esconder suas incompetências. Ficam atrás de muros fortalecendo músculos para, vez ou outra, se candidatar a posições mais elevadas na organização, subir em torres maiores. Infelizmente isso não é bom para os resultados das empresas, com ou sem excessos.

Os verdadeiros líderes empresariais se destacam nestas horas, pois conseguem que seus times derrubem estes muros, abram os portões, ponham abaixo tais fortalezas, passem a trabalhar em conjunto com as demais áreas, respeitando os colegas, mesmo que não gostem do outro, mas contribuindo com sua parte para o todo. Tudo passa a fluir em harmonia.

É lamentável que alguns executivos dediquem tempo para ficar apenas observando o que outros colegas fazem, errado na visão deles, para poder expor as feridas em ocasiões especiais e a pessoas escolhidas a dedo.

Isso não é bom para a empresa, para o ambiente e para os resultados. Poderia tomar a iniciativa e falar diretamente com aquele seu colega que, na sua visão, está errando. Tentar esclarecer com humildade se ele próprio é quem está com visão distorcida. Seria muito mais produtivo. O bom líder precisará agir rapidamente, pois se não resolvido, será um péssimo sinal de sua gestão e, com o tempo, a tragédia será inevitável.

Mesmo que neste perfil de empresas haja acesso a recursos financeiros e tempo para "grupos de trabalho", muitas vezes os mesmos não serão suficientes para recuperar o clima interno e aí...

A situação é pior ainda quando ocorre em empresas menores, familiares. O tempo não trabalha a favor e a falta de recursos, além de prejudicar muito mais o ambiente, o clima organizacional, o almoço da família no domingo e as festas, atuam diretamente nos resultados operacionais. Por isso que tanto valorizo a atitude de dono, de líder positivo, que estimula trabalhos conjuntos por mais de uma área em pequenas e médias empresas.

Sim, ocupa um tempo que nem todos possuem nestas empresas, mas além do maior comprometimento e saltos positivos no resultado, explicitamos mais uma vez que não há mais espaço para gestores tipo "cavaleiro solitário" em empresas que desejam crescer e se manter vivas.
 

MARCELO ERMINI

Empresário e consultor. Professor na Escola Superior de Propaganda e Marketing, na FIA/Provar e na FGV. Tem formação em Comunicação Social com especialização em Marketing e MBA em Gestão Empresarial pela ESPM.

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