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Possíveis mecanismos para justificar o efeito positivo da aplicação de prostaglandina no puerpério

POR JOSÉ LUIZ MORAES VASCONCELOS

JOSÉ LUIZ M.VASCONCELOS E RICARDA MARIA DOS SANTOS

EM 27/06/2002

1 MIN DE LEITURA

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Já foi discutido em radares anteriores a utilização de prostaglandina na prevenção e tratamento da retenção de placenta e na involução uterina, porém, nestes dois próximos radares, citaremos dois trabalhos recentes que mostram o potencial da utilização de prostaglandina no puerpério.

O primeiro trabalho (Lutalyse alters the immune response in sows after intrauterine inoculation with bactéria, M.C.Wulster-Radcliffe, R.C.Seals, G.S.Lewis, J. Dairy Sci, v.84, suppl 1, p.115, 2001), apesar de ser em porcas, mostra o efeito direto do Lutalyse no meio uterino.

Durante a luteólise, o aumento na secreção de prostaglandina e decréscimo na concentração de progesterona leva a limpeza e redução de infecções uterinas.

Este experimento foi conduzido para avaliar se o Lutalyse, análogo da prostaglandina, altera o sistema imune intra-uterino a desafios bacterianos, na ausência de luteólise e concomitante decréscimo da concentração de progesterona.

Porcas (6 por grupo) receberam tratamentos em fatorial 2x2, sendo os fatores, 1: desafio bacteriano e 2: aplicação de Lutalyse.

Diariamente, entre os dias 7 a 11 do ciclo estral, foi colhido sangue da veia cava. No dia 7, animais foram inoculados e receberam o desafio bacteriano (E.coli e A. Pyogenes) ou ficaram como controle (PBS). No dia 9, receberam salina (controle) ou Lutalyse (10mg), IM. No dia 11, foi feita a avaliação do útero.

O volume das células e a habilidade de crescimento (E.coli e A. Pyogenes) das amostras do fluido uterino foram utilizados como diagnóstico.

Contagens diferenciais das células brancas e a proliferação de linfócitos foram utilizadas para avaliar a função imune.

Todas as porcas que receberam o desafio bacteriano (E.coli e A. Pyogenes) desenvolveram infecção uterina, porém, as porcas que receberam Lutalyse apresentaram infecções mais leves que as que receberam placebo.

Porcas que não receberam o desafio bacteriano (E.coli e A. Pyogenes), não apresentaram infecção uterina.

Bactérias (E.coli e A. Pyogenes) e Lutalyse não alteraram a concentração de estradiol e progesterona, indicando que não houve luteólise.

A incorporação de timidina nos linfócitos foi estimulada pelo Lutalyse.

O Lutalyse aumentou a concentração de prostaglandina na veia cava, aumentou a proporção de neutrófilos e diminuiu a de linfócitos.

Os autores concluíram que aplicação exógena de prostaglandina pode auxiliar na "limpeza" uterina, mesmo na ausência de luteólise (decréscimo de progesterona e aumento de estradiol), ou seja, o efeito da prostaglandina independe da alteração de progesterona e estradiol.

No próximo radar, discutiremos outro trabalho, visando entender um pouco mais sobre o possível efeito do Lutalyse na "limpeza" uterina pós-parto.

JOSÉ LUIZ MORAES VASCONCELOS

Médico Veterinário e professor da FMVZ/UNESP, campus de Botucatu

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