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Influência da nutrição sobre a performance reprodutiva em gado leiteiro (Energia, 2ª parte)

POR JOSÉ LUIZ MORAES VASCONCELOS

JOSÉ LUIZ M.VASCONCELOS E RICARDA MARIA DOS SANTOS

EM 25/05/2001

1 MIN DE LEITURA

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José Luiz Moraes Vasconcelos

A concentração plasmática de glicose e insulina estão diminuídas em vacas com balanço energético negativo, sendo que a insulina estimula as células foliculares in vitro e in vivo. A concentração plasmática de IGF-1 (insulin like growth factor-1) está diretamente relacionada ao balanço energético do animal, e o IGF1 é crítico para o desenvolvimento folicular. A diminuição da glicose plasmática, devido ao BEN, estimula a mobilização das reservas corporais e aumenta os níveis sangüíneos de ácido graxos não esterificados.

Além do efeito direto no restabelecimento da ciclicidade pós-parto, existem citações na literatura de que o BEN também tem efeito sobre a viabilidade do oócito e do corpo lúteo, devido influencia nos folículos destinados a ovular após o restabelecimento da atividade cíclica. Também já foi observado o efeito do teor energético em dietas de vacas leiteiras de alta produção, encontrando-se em animais com BEP maiores teores de IGF- 1 intrafolicular e progesterona no plasma, alem de oócitos de melhor qualidade.

Na tentativa de se diminuir o período parto/ concepção é necessário maximizar a ingestão de matéria seca (IMS). A densidade da dieta depende do nível de produção de leite, peso vivo, % de gordura no leite, ganho de peso desejado e principalmente IMS. Para vacas que não conseguem ingerir o necessário para os seus requisitos, deve-se aumentar a densidade nutricional da dieta, afim de que não ocorra grande perda de peso, com redução da eficiência reprodutiva e da produção de leite (NRC, 2001).

Contudo a IMS é limitada durante o final da gestação e início da lactação, o que pode comprometer a ingestão total de energia e a performance reprodutiva. Alimentação com forragens de alta qualidade, incremento na relação concentrado: volumoso, ou adição de suplementos de gordura são alguns caminhos para aumentar a ingestão de energia pelas vacas no pós-parto.

Em climas tropicais onde as vacas são submetidas ao estresse térmico, é acentuado o problema de baixa IMS, para tanto vacas no início de lactação devem receber a maior quantidade possível de alimentos de alta qualidade, independente do nível de produção de leite. A partir do pico de lactação é que elas devem ser alimentadas de acordo com o nível de produção de leite.

JOSÉ LUIZ MORAES VASCONCELOS

Médico Veterinário e professor da FMVZ/UNESP, campus de Botucatu

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