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Como o vigor e a vitalidade das bezerras ao nascer podem influenciar o consumo de colostro?

POR CARLA MARIS MACHADO BITTAR

E LUCAS SILVEIRA FERREIRA

CARLA BITTAR

EM 25/08/2009

6 MIN DE LEITURA

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A alta taxa de mortalidade e morbidade observada entre as bezerras durante a fase de aleitamento está relacionada, principalmente, com o baixo consumo de colostro. Pesquisas recentes realizadas nos Estados Unidos e Canadá mostram que cerca de 40% das bezerras apresentam alguma falha na transferência de imunidade passiva. A recomendação tradicional de consumo de 4 litros de colostro em até 4 a 6 horas após o nascimento muitas vezes não é seguida por produtores. Tem sido relatada a dificuldade ou a falta de vontade da bezerra recém-nascida em consumir o colostro durante as primeiras horas como o principal fator na diminuição na quantidade fornecida.

Na prática, é possível observar uma grande variação na disposição de cada animal em consumir o colostro de forma natural ou forçada, sendo o vigor e a vitalidade da bezerra ao nascer uma das principais causas de variações na aceitação do colostro fornecido. O baixo vigor muitas vezes está relacionado com atraso no fornecimento do colostro, já que os tratadores, geralmente com excesso de trabalho, desistem de insistir que o colostro seja consumido por uma bezerra com maior dificuldade, a qual muitas vezes tem o processo de colostragem comprometido e sem possibilidade de correção futura.

Com base nestas observações, pesquisadores do Canadá realizaram um estudo com o objetivo de examinar os efeitos do tempo de separação da mãe para o fornecimento do primeiro colostro artificialmente e os seus efeitos relacionados ao vigor e vitalidade dos animais, em relação a sua força de vontade para o consumo de colostro durante o primeiro fornecimento.

Para realizar este estudo, foram utilizados 36 bezerros (machos e fêmeas) que, após o nascimento, tiveram colostro fornecido de maneiras diferentes: um grupo recebeu colostro entre 1 a 2 horas após o nascimento, enquanto o outro grupo permaneceu junto da mãe por um maior período de tempo e somente recebeu colostro após 6 horas do nascimento.

Foram realizadas avaliações do vigor e vitalidade dos animais logo após o nascimento e durante o fornecimento do colostro. Trabalhos de pesquisa avaliando vigor das bezerras ao nascer utilizam como medida indireta deste fator o tempo após o nascimento que a bezerra demora a se levantar, andar ou mesmo de tentar se levantar. Ou seja, quanto menor o tempo que uma bezerra recém-nascida demora a realizar qualquer uma destas tarefas, maior o seu vigor e vitalidade.

Na avaliação do vigor, os animais tinham uma quantidade livre de colostro que podiam consumir, sendo fornecido com auxílio de mamadeiras, até quando o animal parasse de consumir por vontade própria. Em seguida, a mamadeira era oferecida por mais 2 vezes ao animal, com intervalos de 2 minutos entre cada oferecimento, sendo considerada como finalizadas as tentativas quando o animal se negava a consumir o colostro por 2 tentativas seguidas, sendo então registrada a quantidade de colostro consumida por cada animal. Os animais que consumiam menos de 4 L por vontade própria, tinham colostro oferecido novamente 1 hora após a primeira refeição; caso o consumo ainda fosse insuficiente (menor que 4 L) o restante era fornecido com uso de uma sonda esofágica de forma a não comprometer a transferência de imunidade passiva nestes animais.

Os resultados desta pesquisa mostraram que para consumir pelo menos os 4 litros de colostro, foram gastos, em média, 18 minutos por animal. O tempo após o nascimento não afetou o consumo de colostro, a duração da refeição, a velocidade de consumo ou a latência para mamar (Tabela 1). O que demonstra que o fornecimento mais tardio não vai resultar em maior consumo voluntário. No entanto, pode-se observar a grande variação individual no consumo voluntário de colostro, sendo que cerca de 22% dos bezerros consumiam menos de 2 L por vontade própria (Figura 1).

Tabela 1. Efeito do tempo de fornecimento após o nascimento (2 ou 6h) no consumo voluntário de colostro, duração da refeição, velocidade de consumo e latência para mamar.
 

 



Figura 1. Relação entre peso ao nascer e consumo de colostro (r2=0,37). Cada ponto representa um bezerro.

Também foi observado que os bezerros que apresentavam maior vigor e vitalidade tanto durante a primeira hora após o nascimento, quanto durante a primeira alimentação com colostro, apresentaram maior consumo voluntário. Maior vigor durante a primeira hora após o nascimento também mostrou-se altamente relacionado com maior velocidade da refeição. Por outro lado, não foi observada diferença na quantidade e na velocidade de consumo de colostro entre os bezerros que eram ou não proveniente de partos distócicos, ou entre os bezerros que chegaram a mamar ou não na própria mãe (Tabela 2). Entretanto, trabalhos de pesquisa mostram que animais oriundos de partos problemáticos, geralmente apresentam um tempo maior para apresentar maior vitalidade e ânimo.

Tabela 2. Efeito do sexo do bezerro, de partos distócicos e da ocorrência de mamada prévia no consumo voluntário de colostro, duração da refeição, velocidade de consumo e latência para mamar.

 



Tabela 3. Efeito do vigor do bezerro no consumo voluntário de colostro, duração da refeição, velocidade de consumo e latência para mamar.

 



Os dados mostraram claramente que a quantidade de colostro consumido pelos bezerros foi afetada por seu vigor tanto logo após o nascimento, quanto no momento em que o colostro foi fornecido (Tabela 3). Os resultados deste trabalho mostraram que os animais que apresentaram mais vigor e vitalidade apresentavam maior capacidade de encontrar e utilizar o bico da mamadeira e por isso apresentavam maior consumo.

Possivelmente, o maior tempo de contato do grupo de animais que permaneceu até 6 horas com a mãe após o nascimento pode ter resultado em efeitos positivos pela estimulação extra em comparação aos animais separados logo após o nascimento ou em até 2 horas do parto. Dessa forma, quando os dados de vigor e vitalidade são comparados, deve-se lembrar que os animais separados logo após o nascimento foram alimentados precocemente, o que pode representar maior dificuldade em aceitação e tempo para o fornecimento do colostro, isso por serem muito jovens e exigir maior empenho do tratador. Dessa forma, os resultados sugerem que os animais estão mais aptos a aceitar o fornecimento de colostro entre 2 e 6 horas após o nascimento.

Entre os animais que permaneceram pelo menos 6 horas com a mãe após o parto, não foi observado maior procura pelo teto da própria mãe, mostrando que a espera pela mamada voluntária do bezerro recém-nascido não garante o adequado consumo de colostro. Dentre os 36 bezerros avaliados neste estudo, apenas 7 mamaram na própria mãe, porém sem qualquer garantia de consumo adequado.

Este trabalho de pesquisa mostra que o consumo voluntário de colostro por m bezerro é previsível, principalmente por parâmetros como o peso ao nascer e seu vigor e vitalidade. Em resumo, podemos concluir que animais mais pesados, mais espertos e vigorosos não apresentam problemas de consumo de colostro. Entretanto, animais mais fracos, que muitas vezes apresentam pouca vontade em sugar o bico da mamadeira de colostro, são muitas vezes deixados de lado, comprometendo todo o processo de colostragem. Dados como deste trabalho auxiliam produtores e tratadores a investir mais tempo e paciência neste animais mais problemáticos, visto que o adequado consumo de colostro durante estas primeiras horas é essencial para o desempenho adequado durante todo o período de aleitamento e crescimento.

Referências

Vasseur, E.; Rushen, J.; de Passillé, A.M. Does a calf's motivation to ingest colostrum depend on time since birth, calf vigor, or provision of heat? Journal of Dairy Science, v.92, p.3915-3921, 2009.

CARLA MARIS MACHADO BITTAR

Prof. Do Depto. de Zootecnia, ESALQ/USP

LUCAS SILVEIRA FERREIRA

Engenheiro agronômo formado pela UFSCar e Doutor em Ciência Animal e Pastagens pela ESALQ - USP na área de nutrição e avaliação de alimentos para bovinos. Atualmente exerce a função de Nutricionista de Ruminantes na Agroceres MMX Nutrição Animal

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EDIMARA SOUZA

UMUARAMA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE

EM 11/07/2012

PREZADOS:

Achei o artigo esclarecedor, mas não consegui resposta a uma dúvida. Tenho um relato de caso e gostaria do auxilio de todos.  Por isso, peço permissão para contar o caso, já que o veterinário local disse desconhecer qual a doença, sugerindo o descarte do touro (o que foi feito). Lidamos com CRIA de gado de corte (nelore), permanecendo os bezerros com as mães até a desmama. Temos 80 vacas que até final do ano passado eram entouradas por monta natural com 2 touros. Um touro NELORE LA (08 anos) e outro MESTIÇO (05 anos) sem qualquer avaliação (do próprio rebanho). Desde setembro de 2011 começou a ser notado que os bezerros filhos do TOURO LA nasciam grandes, bonitos, porém fracos, deprimidos,  não levantam, não mamam, com enorme índice de mortalidade perinatal (mesmo fornecendo manualmente o colostro).  Normalmente se constatou o nascimento no período da manhã, sendo certo que o parto ocorreu normalmente no período noturno, sem qualquer intervenção humana.A vaca também não apresenta nenhum deficit, estando dentro de boas condições corporais, não sendo necessário nenhum medicamento. O bezerro é amamentado com mamadeira (inclusive com colostro), acrescido de cálcio, probezerro e ferro. Apesar disso, não demonstram vontade de ingerir nenhum alimento. Mesmo forçando o alimento, não sobrevivem mais do que uma semana (morrem normalmente entre 24 e 72 horas). Diante disso, pergunto a todos que podem ajudar: a) é possível uma doença específica do reprodutor? b) o problema estaria no tamanho do bezerro? c) se o problema for de tamanho, o que fazer? d)é possível que o problema seja da vaca e,  coincidentemente, a paternidade ser daquele reprodutor nelore? e) em caso positivo, o problema findou com o descarte do touro? f) a vaca que pariu bezerro com esse problema (morte perinatal?) apresentará o mesmo problema no futuro, com outro touro? g) enfim, que doença é essa e o que fazer? h) terei que descartar as mães? i) existe algum MEDICAMENTO que eu possa dar aos bezerros para que sobrevivam? j) devo esquecer e não medicar, ou seja, não fazer qualquer intervenção, apenas deixar morrer? k)O que fazer para ter mortalidade zero, como o JOÃO BATISTA?
CARLA MARIS MACHADO BITTAR

PIRACICABA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 28/09/2009

Caro João,
O colostro é sem dúvida uma ótima opção de dieta líquida. A utilização de colostro em mistura com sucedâneo ou até mesmo o leite é benéfica do ponto de vista nutricional. No entanto, como o colostro tem maior teor de gordura que o leite, é provável que a composição do ganho de peso dos animais não seja ótima, com maior deposição de gordura ao invés de tecido muscular, dependendo da quantidade fornecida e do teor de gordura do colostro ofertado. De qualquer modo, o fornecimento prolongado de colostro (até 72h de vida, como foi colocado)e sua mistura na dieta líquida são boas estratégias para a melhoria no desempenho dos animais e redução da mortalidade.
Att.,
Carla Bittar
JOAO BAPTISTA DE OLIVEIRA

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 26/09/2009

Prezado Sr Vicente Rodrigues,
Dou a mistura colostro/leite em pó da Itambé (bezelac) 2 vezes ao dia nos horários correspondentes aos da ordenha, a quantidade é de acordo com a recomendação do fabricante, mas na fase de adaptação enquanto dispomos de colostro adcionamos uma pequena quantidade do leite em pó devidamente diluido em agua morna, e vamos gradativamente diminuindo o colostro e aumentando a mistura bezelac. Damos duas mamadeiras por dia em garrada pet de coca cola de 2,5 litros. Quanto a adaptação é tranquila apenas a dificuldade normal no primeiro dia para pegar a chupeta no lugar do teto depois não tem nenhuma dificuldade, há colegas que os ensima a beber em baldes achando mais facil que em mamadeiras. Os bezerros ficam presos na primeira semana em baias em numero de 3 a 5 cada baia, com agua limpa a vontade e ração peletizada 18% da Itambé. Mantemos sempre na baia um bezerro com mais idade cerca de 15 dias algumas horas por dia para que estimule os recem nascidos a comer a ração, feno de coast cros ou difton, silagem ou capim novo picado. É bom lembrar que os bezerros nascidos a noite ou pela manhã deixamos mamar na mãe 2 vezes no dia do nascimento se nascem no período da tarde acabam mamando apenas uma vez por que a partir do segundo dia não mais teem contato com suas mães. Na segunda semana de vida em diante os bezerros ficam em pastagens de tifton em pequenos piquetes separados em lotes por idade, Depois de 90 dias vão para piquete maiores e continuam recebendo a ração peletizada na recomendação do fabricante de acordo com a idade mais feno e dependendo da epoca do ano cana, capim picado ou se possivel silagem. Este sistema vem dando certo por aqui espero que o Sr. possa aproveitar alguma coisa da nossa experiencia e que tenha o mesmo resultado que nós. Espero tem respondido a contento suas indagações, desejo-lhe sucesso na sua propriedade. Continuamos a disposição, um grande abraço.
João Baptista.
VICENTE RODRIGUES

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 18/09/2009

caro joão batista, se não for incomodo eu gostaria de saber mais sobre o arraçoamento que voce pratica com seus bezerros. (como voce fornece o leite em po? em que quantidade? quantas vezes ao dia? horarios? marca do leite que voce usa? como adaptar os bezerros a ingerir o leite? como adicionar o colostro?)
Desde já muito obrigado.

Vicente Rodrigues Oliveira
JOAO BAPTISTA DE OLIVEIRA

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 17/09/2009

Olá Dra. Carla,
venho dando o colostro puro até 72 horas após o nascimento, aos bezerros. A partir do quarto dia de vida para os machos dou apenas o leite em pó até 45/50 dias e para as bezerras dou o colostro e o leite em pó, metade/metade, por mais ou menos 15 dias dependendo do volume de colostro disponivel e ate 90 dias o leite em pó. O resultado tem sido fantástico os bezerros após uma semana de vida já estão pegando ponta de capim, feno e ração. A mortalidade de bezerros em minha propriedade é zero, o ultimo bezerro que morreu por aqui foi em 2006.
Abraços e obrigado.
João Baptista
CARLA MARIS MACHADO BITTAR

PIRACICABA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 07/09/2009

Caro Benati,

A prática de fornecimento prolongado é positiva sim. No entanto, é necessário tomar cuidado com grandes variações na composição da dieta líquida dos animais. A composição do colostro é diferente da do leite e por isso o ideal é diluir o colostro no latão com o leite para todos os bezerros, como se esteivesse enriquecendo o leite; ou diluir duas partes de colostro em uma parte de água.
Att.,
Carla.
FERNANDO LUIZ RAUBER

SÃO PAULO DAS MISSÕES - RIO GRANDE DO SUL - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 02/09/2009

Muito ótima a matéria, pena que na nossa região, muitos produtores não tem acesso a essas informações, as quais são muito bem explicadas passo a passo, e imagino que muitos desses produtores não tem o conhecimento de que o leite de colostro é o principal alimento para que as bezerras possam ter um desenvolvimento sadio e com uma formação bem resistente aos primeiros dias de vida, e principalmente para quando se tornar um animal adulto possa ter capacidade de produção muito ótima.
EDEVAL BENATI

DIADEMA - SÃO PAULO

EM 01/09/2009

Doutora,
Eu costumo guardar o restante do colostro e fornecer aquecido a 38 graus,na alimentação de bezerros. Devo ter lido sobre isso em algun lugar.
As vezes forneço colostro a animais,com até 3 meses ,não deixo perder .
É essa pratica positiva ou não ?
muito grato.
Cheers
benati
CARLA MARIS MACHADO BITTAR

PIRACICABA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 01/09/2009

Caro Adauto,

O volume a ser fornecido para adequada transferência de imunidade passiva é de 5% do peso do bezerro de colostro de ótima qualidade. No entanto, alguns trabalhos já mostram benefícios do fornecimento de maiores volumes de colostro não só na saúde e desempenho dos animais mas também na produção de leite futura.
Att.,
Carla Bittar
CARLA MARIS MACHADO BITTAR

PIRACICABA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 01/09/2009

Caro Ronaldo,
De maneira geral os trabalhos mostram que ocorre absorção até 18-24h. O ideal é que o animal receba colostro de alta qualidade o quanto antes para que tenha maior absorção de IgG. Mesmo após o "fechamento" do intestino existe benefício no fornecimento de colostro (chamado de fornecimento prolongado) devido a ação local de anticorpos e fatores de crescimento no intestino.
Att.,
Carla Bittar
RONALDO MENDONÇA DOS SANTOS

UBERABA - MINAS GERAIS

EM 31/08/2009

Muito valioso o artigo! Gostaria de saber até quanto tempo após o nascimento os bezerros são capazes de obter a imunidade do colostro. Nos dados de literatura há muita controvérsias, por exemplo, Cunningham, 2004 relata o tempo de até 36 horas após o nascimento.

Atenciosamente,
Ronaldo Mendonça dos Santos.
ADAUTO

CUIABÁ - MATO GROSSO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 29/08/2009

Sendo a raça jersey uma das mais importantes do país e do mundo, uma raça pequena e que pode ter bezerros nascendo em torno de 20 kg, gostaria de perguntar a autora do trabalho como extrapolar os dados desta pesquisa para a mesma. O valor 4 lts é absoluto ou existe alguma percentagem ótima de consumo em relação ao peso vivo?

Att.,
Adauto
ANDRÉ DE OLIVEIRA ANDRADE

VIÇOSA - MINAS GERAIS - ESTUDANTE

EM 25/08/2009

Um fato importante a se destacar nesse trabalho é que os bezerros que permaneceram até 6 horas com a mãe, apesar de possivelmente apresentarem efeitos positivos pela estimulação extra em comparação aos animais separados logo após o nascimento, estariam mais predispostos à uma infecção que talvez a mãe, pelo seu maior contato com o filho, poderia transmitir.

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