ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Paraná: estado quer mudar status de risco para febre aftosa

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 13/05/2015

1 MIN DE LEITURA

0
0
De olho na abertura de mercados para carnes, o governo do Paraná solicitou ao Ministério da Agricultura na semana passada a revisão do status de risco do Estado para o vírus da febre aftosa. Os paranaenses pleiteiam obter o reconhecimento de área livre da doença sem a necessidade de vacinação. Hoje, o Estado é considerado livre com vacinação.

Segundo o secretário de Agricultura do Paraná, Norberto Ortigara, o pedido se justifica porque o Estado não registra casos do vírus há dez anos. Entre os Estados e países que fazem divisa ou fronteira com o território paranaense, o último caso ocorreu no Paraguai, em 2011.

Caso o Ministério da Agricultura dê aval, o Paraná deixaria de vacinar o rebanho no segundo semestre, mas só conseguiria o status conferido pela Organização Mundial de Sade Animal (OIE) em março de 2017. Isso porque é preciso um período de 12 meses sem vacinação para fazer o pedido oficial à OIE.

Apesar da confiança, o secretário reconhece que o pedido feito ao Ministério desagradou a entidades de classe. Na última segunda­-feira (11/05), durante audiência pública na Assembleia Legislativa estadual, um conjunto de 26 entidades entregou um ofício questionando o pedido. Entre as signatárias estão a Sociedade Rural do Paraná, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) e a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo).

Para essas entidades, o Paraná só deveria mudar seu status num movimento em bloco, juntamente com São Paulo, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. Caso contrário, o Paraná, que tem um rebanho de cerca de 9,1 milhões de cabeças, dificultaria a atividade de pecuaristas e frigoríficos locais, uma vez que não seria mais possível trazer bois de regiões que não têm o mesmo status.

Atualmente, apenas Santa Catarina é livre de aftosa sem vacinação, mas o Estado é pouco relevante em bovinos. Para os catarinenses, a obtenção do status foi importante para a cadeia de suínos, que pode abrir o mercado do Japão. Para o Paraná, a produção de suínos também seria a maior beneficiada, admite Ortigara.

Esse novo status elevaria os riscos de reintrodução do vírus, avalia o presidente da Sociedade Rural de Maringá, Wilson de Matos Silva Filho. "Temos divisa com Argentina e Paraguai", observa. Ele questiona ainda a capacidade de resposta do Estado caso o vírus reapareça, uma vez que o Paraná enfrenta grave crise financeira.

As informações são do Jornal Valor Econômico.

0

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures